Os comerciantes de Blumenau têm investido nos últimos anos para garantir a nova vocação da Rua Antônio da Veiga: a gastronomia. Mas os empresários afirmam que a falta de segurança assusta e chega a fazer, em alguns casos, com que repensem a localização dos negócios. Grégori Morastoni, do Machu Picchu Matte, foi a vítima mais recente dos ataques: ontem a loja amanheceu com a porta principal arrombada. Foi a segunda vez que o local foi invadido desde a inauguração. Os bandidos não levaram nada, mas deixaram o prejuízo e a insegurança.

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– É muito complicado, ninguém quer ficar num lugar que não tem segurança. E com tudo isso acontecendo, a rua se desenvolvendo, um pouco de segurança não faria mal. Dificilmente vemos a polícia passando, mas sempre tem algum cliente, amigo ou alguém dos estabelecimentos contando que foi assaltado – lamenta.

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O estudante e desenvolvedor web Gabriel Takashi Katakura, 20 anos, que estuda e trabalha na via, também reclama da falta de segurança na região:

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– Em duas semanas roubaram meu celular, nesse mesmo dia a minha amiga foi roubada, e na semana passada teve um rapaz assaltado na frente do Terminal da Proeb que levou uma facada. Quando eu passo aqui, meio-dia e 18h, não vejo polícia e acho que esse é um dos principais problemas.

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Além da insegurança, a falta de manutenção na estrutura da rua também chama a atenção dos empreendedores. Proprietário de um dos mais novos estabelecimentos da via, o Cupcakes in Box, Leandro Luiz Vieira, 27 anos, acredita que uma revitalização poderia atrair ainda mais público para a rua e os estabelecimentos.

– Acho que poderia ter mais sinalização, uma calçada mais ampla, bancos para as pessoas sentarem, uma praça bem cuidada, porque até tem a Praça do Estudante, mas ela está abandonada. Tudo isso melhoraria o ambiente e faria com que as pessoas viessem realmente passear na Rua Antônio da Veiga – sugere.

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