Um passeio, um lanche, um café ou um sorvete. Estes são alguns dos roteiros que pode fazer um frequentador da Rua Antônio da Veiga, via que conecta os bairros Itoupava Seca, Vila Nova e Victor Konder. As opções diversificadas estão fazendo com que a rua seja vista como uma nova via gastronômica da cidade.
Continua depois da publicidade
Do cruzamento com a Rua São Paulo até a Praça do Estudante as opções são inúmeras. Há pelo menos duas hamburguerias artesanais, um restaurante japonês, uma casa especializada em calzones, uma franquia de pizzarias, outra de sanduíches, uma loja de cupcakes, os tradicionais “bares de universitários” e casas noturnas, uma delas com pouco mais de um mês. Só no último ano foram abertas 19 novas empresas na Antônio da Veiga, segundo dados da Praça do Empreendedor.
Leia outras notícias de Blumenau
Um dos estabelecimentos que vê esse potencial na Rua Antônio da Veiga é a Nana Hamburgueria. Especializada em sanduíches artesanais, o proprietário Bruno Henrique explica que a escolha do ponto se deu exatamente pela localização: via com fluxo intenso e perto da universidade, onde está parte significativa do público-alvo da casa.
Continua depois da publicidade
– A universidade tem uma concentração grande de jovens, mas hoje o nosso público vem de todos os lugares. Depois que nós abrimos, há um ano e cinco meses, muitos outros lugares abriram também, isso acaba fortalecendo esse potencial e atraindo mais as pessoas – analisa.
Curta a página do Santa no Facebook
A lanchonete é um dos locais preferidos do casal Karina Luiza Zimmermann e Ricardo Augusto Kuhlmann, ambos com 23 anos. Eles passeiam na região principalmente aos fins de semana, gostam de conhecer os novos estabelecimentos e ontem almoçavam na Oriental Temakeria, casa que abriu há três semanas:
– A gente tem pouco lugar para ir em Blumenau. Na verdade, tem muito lugar mas é sempre a mesma coisa, então é bom quando abrem coisas diferentes, e aqui na Antônio da Veiga é onde estão aparecendo mais esses lugares.
Continua depois da publicidade
Fabiana Hadlich, 31 anos, sócia-proprietária da temakeria, também escolheu o ponto na Antônio da Veiga pelo potencial de via gastronômica. Ela acredita, pelo movimento nas primeiras semanas do empreendimento, que o retorno será garantido. E para marcar o nome na cabeça do público, ainda decidiu abrir no almoço e no jantar.
Aproveitar o movimento para expandir a marca
Nem só de novidades vive a renovação gastronômica da Antônio da Veiga. Marcas que já têm pontos estabelecidos em outros lugares procuram um espaço na via como forma de popularizar o nome e diversificar o público. Foi assim que o Machu Picchu Matte escolheu um ponto na esquina com a Max Hering para abrir a filial.
– Estamos aqui há um ano e vale a pena. A marca ganha visibilidade, porque aqui nunca para o movimento. E a rua tem muito potencial, tem muitas coisas diferentes surgindo – avalia Grégori Morastoni, 31 anos, proprietário do espaço.
Continua depois da publicidade
O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região, Emil Chartouni, também destaca o desenvolvimento da via e o potencial para os negócios da gastronomia, principalmente por estar cercada tanto pela universidade, que por si só já proporciona um grande público, quanto por empresas e até prédios residenciais:
– Não sei se já dá pra dizer que é uma via gastronômica, mas este é o caminho que a Antônio da Veiga está seguindo. Acredito que num futuro próximo tenhamos um grande número de empreendimentos naquela região com essa característica, e isso ainda facilita a chegada de novos empreendedores, já que ele sabe que vai abrir seu estabelecimento numa via que é conhecida por esse segmento.