Nesta sexta-feira, a menina Emili Miranda Anacleto, que continua desaparecida, completa dois anos de vida. A menina de Jaraguá do Sul desapareceu no dia 21 de maio e até agora não foi localizada. A Polícia Civil continua com as investigações para descobrir o paradeiro da criança.

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De acordo com a família da mãe da menina, Josenilda Alves de Miranda, o pai de Emili, Alexandre Anacleto, 31 anos, teria levado a criança sem o consentimento da mãe durante uma visita assistida.

No dia 23 de maio, o carro de Alexandre foi encontrado queimado na praia de Itajuba, em Barra Velha, no Litoral Norte. Um corpo carbonizado estava dentro do veículo. No começo do deste mês, a Polícia Civil confirmou que o corpo era do pai de Emili.

No aniversário da filha, Josenilda Alves, está ainda mais desolada. Segundo ela, sente a falta da filha diariamente, mas nesta data a dor é mais forte.

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– Sabemos que ela está viva, sentimos isso. Só queremos encontrar ela, estamos há dias sem novidades – afirma.

Segundo a delegada Milena de Fátima Rosa, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Jaraguá do Sul, as investigações seguem diariamente. Agora, as equipes estão em busca de uma testemunha-chave para ter mais detalhes sobre a morte de Alexandre Anacleto.

– Estamos procurando um homem alto, moreno com cerca de 50 anos. Ele estava próximo ao carro de Alexandre na praia de Itajuba. Teria pedido carga para a bateria do carro dele para os moradores da região – explica delegada.

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As testemunhas relataram que o carro era um Fiat Strada branco, com placas de Jaraguá do Sul. Conforme a delegada, o depoimento deste homem é fator determinante para entender o que ocorreu com Alexandre e chegar mais próximo do paradeiro de Emili.