Em tarde apática e repleta de erros, Metropolitano cai para o Guarani de Palhoça, no Sesi

Luto. O clima que rondou a torcida, o vestiário e o túnel de acesso dos jogadores foi este. Se o jogo de domingo era a esperança de o Metropolitano conquistar a primeira vitória no Estadual, a chance foi embora logo no primeiro tempo, quando o Guarani de Palhoça finalizou a primeira parte do jogo com a vantagem de dois gols – um marcado aos 11 minutos e outro aos 40.

Na etapa complementar, o Verdão jogou mal, continuou com os erros que cometeu no primeiro tempo e fez tudo que o técnico Pingo orientou para não se fazer dentro de campo.

Ao fim do jogo, os poucos torcedores que permaneceram na arquibancada reclamaram, vaiaram e até pediram a saída do treinador. O técnico que é sempre um dos primeiros a deixar o vestiário, no domingo demorou, o que só aumentou as especulações sobre a possível demissão.

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Ao aparecer, Pingo se responsabilizou pelas falhas do time em campo, mesmo com a ausência de quatro jogadores importantes lesionados: o volante Thiago Silva, o meia André Lima, e os atacante Lauro Cesar e Patrick.

– Não tenho desculpas para o resultado do jogo, tenho que arrumar soluções. Afinal, sou o técnico. Os próximos dias serão de reflexão já que temos o Criciúma pela frente – disse, firme no cargo, mesmo após a longa conversa que teve com a diretoria no vestiário.

Time esteve apático dentro de campo

Abatido o lateral Altino, que voltou a atuar no meio-campo, tentou justificar a atuação do time. Sustentou que os jogadores sentiram a pressão do adversário e não conseguiram colocar em prática as orientações do comandante.

– A gente não executou o que tinha que fazer. O time ficou apático depois dos gols e não conseguiu reverter – contou, apontando que a partida será um jogo para tirar da memória.

O saldo até aqui é ruim, bem longe do imaginado no início da competição. Passados três jogos contra adversários diretos na briga por uma vaga na Série D do Brasileiro, o time somou apenas dois pontos. Terá os cinco grandes – Criciúma, Avaí, Chapecoense, Joinville e Figueirense -, mais o Atlético de Ibirama para reverter a situação e buscar uma das seis vagas à próxima fase.