— Quero crer é um grande equívoco. Se ele não entende o que significa o que é transição, ele terá de entender.
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As palavras de incredulidade são do presidente do conselho deliberativo do Joinville, Marcus Silva, que, em entrevista à coluna, comentou a divergência entre o atual comando do JEC e a futura gestão do clube.
Após tomar conhecimento do assunto, o dirigente se mostrou muito preocupado com a reação que os conselheiros do clube podem ter diante de mais uma crise política — neste ano, já houve outros conflitos, como a renúncia coletiva de cinco diretores.
— Tenho muito preocupação com o que os conselheiros pretendem fazer. O Jony (Stassun) vai ficar numa situação muito crítica, pois está sem apoio — observou.
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Marcus Silva comandou a última reunião do conselho deliberativo, na qual foi apresentada a chapa liderada por Vilfred Schapitz e Alexandre Poleza. Na ocasião, com o aval do presidente Jony Stassun, houve um acordo de que haveria um processo de transição da gestão e, no dia 27 de novembro, seria apresentado um balanço deste processo. No entanto, até o momento, houve apenas um encontro.
O presidente Jony Stassun se defendeu, afirmando que o processo deve ser feito passo a passo, mas, na opinião de Marcus Silva, a missão da atual gestão é facilitar a entrada dos novos diretores.
— Na minha opinião, nós temos uma gestão que já encerrou. Ela deve se preocupar mais em viabilizar a nova gestão do clube. Esse é o maior ato de grandeza que atual gestão tem que ter. Se ela se responsabiliza, gosta do JEC, tem que viabilizar a nova gestão.
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