Nas primeiras duas horas de operação, no Morro do Mocotó, 12 das 27 pessoas procuradas foram presas. Também há menores apreendidos. Uma pistola com silenciador foi encontrada numa das casas. Equipamentos eletrônicos, como computadores, televisores, rádios e celulares estão sendo recolhidos.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

A quadrilha foi identificada e monitorada pela Delegacia de Combate às Drogas durante 10 meses. O delegado Antonio Seixas Joca diz que o bando costumava intimidar a comunidade com ameaças, além dos próprios policiais.

– Eles são folgados, abusados, dão tiro na polícia, ameaçavam servidores – disse o delegado aos policiais antes da ocupação.

Carregadores de celulares são apreendidos na operação

Foto: Guto Kuerten/ Agência RBS

Com a venda de maconha, crack e cocaína, as bocas do Mocotó são consideradas das mais rentáveis no mundo tráfico de drogas de Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Apenas nos dias seguintes ao Carnaval, de acordo com o delegado, a polícia apurou que a movimentação financeira dos investigados chegou a R$ 180 mil. Com o dinheiro, os traficantes vinham comprando armas e munição para aumentar o poder de fogo na área.

Até às 8h40min a operação transcorria sem nenhum tipo de confronto. As ruas de acesso ao morro permanecem fechadas pela polícia.