O governo do Egito declarou nesta quarta-feira estado de emergência durante um mês, após a violenta ação policial para desalojar os partidários do destituído presidente Mohamed Mursi no Cairo, que deixou pelo menos 124 mortos.

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O estado de emergência começou às 16h (11h de Brasília), anunciou a presidência em um comunicado, divulgado pela televisão estatal.

As medidas excepcionais respondem ao “perigo para a segurança e a ordem da nação pela sabotagem deliberada e os ataques a edifícios públicos e privados, além da perda de vidas humanas provocada por grupos extremistas”, destaca a presidência.

O presidente, Adly Mansour, “pediu às Forças Armadas, em cooperação com a polícia, que tomem todas as medidas necessárias para manter a segurança e a ordem e para proteger a propriedade pública e privada, assim como as vidas dos cidadãos”.

Pelo menos 124 pessoas morreram nesta quarta-feira em uma operação das forças de segurança egípcias para desalojar duas praças ocupadas por partidários do presidente islamita destituído Mohamed Mursi.

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