Ainda sem contabilizar o movimento do domingo, 15, último dos 10 dias da Exposição-Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Chapecó (Efapi), no parque de Exposição Tancredo Neves, a expectativa da organização do evento é de superar a projeção inicial de R$ 150 milhões em negócios.
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— O balanço final vamos apresentar na próxima terça-feira mas, pelo retorno que tivemos em conversas com expositores, vamos superar esse número. Teve uma revenda de carros, por exemplo, que passou de R$ 1 milhão em negócios, e expositor que vendeu máquinas de mais de R$ 700 mil. No geral estou satisfeito e com a consciência do dever cumprido — afirmou o coordenador geral, Márcio Sander, que destacou ainda que o agronegócio foi o motor da feira, com cerca de 2/3 dos negócios.
Segundo Sander, a revenda de tratores e colheitadeiras Tecnosafra, por exemplo, estima as vendas em R$ 3 milhões na feira e mais R$ 2 milhões prospectados. Já o diretor da revenda de máquinas pesadas Mantomac, Pedro Marchi, informou que o valor em vendas consolidadas ficou em cerca de R$ 10 milhões, e que podem chegar a R$ 15 milhões.
— Tivemos 35 pedidos e a maior demanda foi do agronegócio, de empreendimentos ligados à agroindústria, e também para o setor de madeira — completou Marchi.
Ainda de acordo com o coordenador da feira, que nesta edição fez um resgate histórico dos 50 anos do evento, o saldo foi positivo também no número de visitantes. Com a projeção de 60 mil pessoas no último dia, será atingida a meta de público, com 390 mil pessoas. Sander afirmou que, embora o número seja inferior às 500 mil pessoas de anos anteriores, em 2017 houve bastante chuva e uma readequação no número de expositores — por normas de segurança —, que pode ter contribuído para uma redução no número de visitantes.
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Para a próxima edição, daqui a dois anos, a expectativa de Sander é de que a promoção do evento volte para a Sociedade Amigos de Chapecó, ou então para outra entidade, como a Associação Comercial e Industrial de Chapecó. Segundo ele, a organização por parte da prefeitura dificulta algumas ações, já que cada serviço necessita de licitação.
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