O estoque de sangue A e O negativo do hemocentro de Lages está 50% abaixo do normal. Como são dois tipos raros de sangue há preocupação quanto a reposição. O Hemosc da cidade abrange toda Serra e atende os principais hospitais da região, Tereza Ramos e Nossa Senhora dos Prazeres, além dos hospitais menores de outros municípios.
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Segundo a gerente técnica do Hemosc de SC, Patrícia Carsten, a falta destes tipos ocorre em todo o Estado e esta baixa pode fazer, inclusive, com que algumas cirurgias eletivas — aquelas que são agendadas — sejam canceladas, já que em casos de escassez, as bolsas de sangue são reservadas para casos de emergência.
Por isso, há uma campanha forte no Estado para doação. A época do ano preocupa ainda mais porque historicamente as doações caem em período de férias e festas de final de ano.
Em Lages, para agravar a situação, desde o início do mês o Hemosc só recebe doações no período da tarde, entre 13h30min e 17h30min, por falta de médico.
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— Hoje nós temos só dois médicos na unidade, um está em férias. Como eles tem contrato de 4 horas não podem atuar mais do que isso — comentou o coordenador do Hemosc na cidade, Mauricio Felix Hermes.
A princípio o atendimento só voltaria à normalidade em janeiro de 2018, mas segundo o coordenador da unidade, há uma tentativa de remanejar um médico contratado no Estado, que atua em outros setores da saúde, para trabalhar no hemocentro. Assim, a expectativa é recuperar o atendimento em dois turnos até a segunda quinzena de dezembro.
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