Assim como a saúde e a educação, o setor da segurança pública também teve cortes no orçamento em 2015. Ao contrário dos dois primeiros, porém, em que a maior aporte de recursos vêm da esfera federal, na segurança pública a responsabilidade é, principalmente, dos governos estaduais. Em Santa Catarina, o efeito do contingenciamento pode ser sentido nas ruas.
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Enquanto policias continuam a se aposentar, diminuindo o efetivo das polícias militar e civil, o governo de Raimundo Colombo anunciou na semana passada quea convocação de 658 aprovados no concurso público da PM deverá ser feita somente em 2016. O caso da Civil é ainda mais grave, já que o concurso foi realizado no ano passado e os aprovados sequer foram chamados.
Para o professor Alceu Pinto Júnior, coordenador do curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí (Unival), a dificuldade de garantir um investimento mínimo necessário no setor pode fazer com que a sensação de insegurança cresça entre os cidadãos catarinense.
– A população pode sentir quando determinadas faixas de criminalidade ficarem mais próximas do que normalmente acontece – diz.
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Confira esta e outras opiniões no terceiro vídeo da série E eu com isso? do DC sobre os cortes no orçamento.