Os familiares de Vitor Hugo Martins Filho e Rafael de Lucca Geraldo, mortos em acidente de trânsito na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, em 2002, chegaram cedo ao Fórum da Capital nesta terça-feira. Depois de 15 anos, eles presenciam o júri popular do empresário Aroldo Carvalho Cruz Lima, acusado de matar os dois jovens num acidente de carro. Karla Beatriz Marins, irmão de Vitor Hugo, resumiu o sentimento das famílias:
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— É como se tivesse sido ontem, não parece que faz 15 anos. Foram perdas irreparáveis. Queremos a condenação dele.
Aroldo chegou ao Fórum no carro do advogado dele, Cláudio Gastão da Rosa Filho. O júri popular começou às 9h, com o sorteio dos jurados. Seis homens e uma mulher formam o corpo de jurados. A primeira testemunha a falar foi Marco Dutra Conceição. O fotógrafo ficou ferido no dia do acidente, em 15 de setembro de 2002. Ele estava com o carro parado e foi atingido depois que o BMW de Aroldo colidiu no Audi conduzido por Rafael. Marco teve ferimentos leves.
No depoimento, em muitas respostas disse que não lembrava do que havia ocorrido por conta do tempo que já passou do acidente. Depois dele, a testemunha foi um jovem que teria visto o carro de Aroldo passar em alta velocidade por ele na Beira-Mar Norte.
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O julgamento não tem horário para terminar. Inicialmente falam as testemunhas de defesa. Depois vão falar as testemunhas de acusação e, por fim, o acusado. O júri é coordenado pelo juiz Marcelo Volpato Souza e termina depois da sustentação oral da acusação e da defesa.
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