Em Florianópolis para o Congresso Técnico da Fifa, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Eugenio Figueredo, falou sobre o caso de racismo envolvendo o brasileiro Tinga, do Cruzeiro – na última quinta-feira o jogador foi atacado com insultos pela torcida do Real Garcilaso, que fez sons de macaco a cada toque do cruzeirense na bola. Segundo o cartola, a comissão disciplinar da entidade “atacará” o racismo.

Continua depois da publicidade

– Não pode mais existir, é inaceitável. Ninguém pode estar feliz com isso, e não estamos. O ser humano precisa evoluir um pouco e aprender a conviver. Mas não é uma decisão que cabe a mim. A comissão disciplinar atacará esse problema – disse Figueredo aos jornalistas presentes no resort Costão do Santinho nesta terça-feira.

O presidente da entidade máximo do futebol sul-americano explicou que o fato de as ofensas terem partido da torcida dificulta a atuação da comissão disciplinar. Se os insultos tivessem partido de jogadores ou personagens do jogo, seria mais fácil aplicar uma punição.

– Quando acontece com as torcidas, é difícil controlar. É complicado individualizar e identificar os autores em um tribunal – explicou Figueredo, que ainda lamentou o incidente.

Continua depois da publicidade

– Infelizmente essa questão está no mundo inteiro, não apenas na América do Sul. Precisamos lutar contra isso, e não só no futebol.

:: Leia mais

:: Entenda por que o Congresso Técnico é importante para SC

:: Conheça o esquema de segurança do evento

:: Delegações desembarcam em Florianópolis