Não foi só a folia que marcou o feriadão de Carnaval. No Presídio Regional de Joinville, duas tentativas de fugas mobilizaram os agentes prisionais. A primeira delas foi registrada na sexta-feira, quando Douglas Cris de Souza tentou fugir do Pavilhão 4, na saída das visitas.

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Segundo o chefe de segurança Márcio Maia Crescêncio, o detento tentou se passar por um dos visitantes e ainda tentou pegar a arma de um dos agentes prisionais, mas foi imobilizado.

Na terça, outra tentativa de fuga também foi registrada. Maicon Francisco de Andrade, que cumpre prisão temporária por suposta participação no assassinato de um casal de idosos, no bairro Paranaguamirim, tentou fugir após o término das visitas na parte da manhã.

– A maneira de tentar escapar foi a mesma. Ele fingiu ser um visitante e correu quando se aproximava da saída -, conta Crescêncio.

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Ele foi detido por um dos agentes e levado à cela.

A última escapada registrada no presídio foi em outubro de 2011, ano em que a unidade registrou oito fugas e 17 tentativas. Em novembro, após um período de intervenção, Cristiano Teixeira da Silva, que atuava há quase um ano e meio como chefe de segurança do presídio, assumiu a direção.

Ele é o 11º diretor a gerenciar a unidade desde novembro de 2006. Cristiano acompanhou de perto os trabalhos de intervenção desde 10 de outubro, quando o Departamento de Administração Prisional (Deap) determinou uma série de mudanças administrativas no local.

Desde que assumiu a direção, as quatro tentativas registradas na unidade – três apenas este ano – não tiveram êxito. De acordo com Crescêncio, o bom índice é resultado das melhorias colocadas em prática.

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Entre elas, a instalação de 58 câmeras de segurança, mais 20 vigias (antes eram cinco) para dar suporte à ação dos 15 agentes prisionais que trabalham diariamente no presídio, e a colocação de novas grades nos pavilhões 4 e 5, por onde a maioria dos fugitivos costumava sair.

– Além disso, foram colocadas grades nas portas que dão acesso ao pátio externo, pois tínhamos informações de que eles tentariam fugir por ali -, conta o chefe de segurança.

As vistorias das celas também passaram a ser feitas com maior frequência.

– Estamos fazendo um trabalho intensivo e já estamos colhendo bons resultados -, comemora Crescêncio.

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