Discussão entre paciente e funcionária do PA Leste de Joinville vai parar na Polícia Civil

A sexta-feira começou com funcionários e pacientes do PA Leste na delegacia de polícia em Joinville. Uma mulher teria agredido uma funcionária e espalhado documentos, papéis e objetos pela sala de triagem. Pelo menos outro paciente e outra funcionária do PA se envolveram na discussão.

A confusão foi registrada por volta das 6 horas da manhã e a Polícia Militar só conseguiu conter os ânimos levando o grupo para a Polícia Civil.

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Tudo começou quando uma paciente que sentia dores chegou para ser atendida, no fim da madrugada.

No setor de triagem, onde os pacientes são avaliados com um questionário rápido e recebem pulseiras coloridas que indicam a gravidade e o procedimento a ser adotado, a mulher teria sido orientada a procurar um Posto de Saúde, uma unidade básica de atendimento.

A mulher, que não teve sua identidade informada, teria ficado inconformada com o atendimento e a orientação.

Segundo uma orientação do Conselho Regional de Medicina, numa consulta feita em 2010, logo que o Protocolo de Manchester foi posto em prática na cidade, só um médico poderia orientar o paciente a ir a outra unidade de saúde ou voltar para casa.

A mulher chegou a sair e voltou quando outro paciente era atendido, minutos depois.

Não deu nem tempo de o vigilante que faz a segurança na unidade impedir que ela entrasse na sala.

Na Polícia Civil, todos assinaram um termo circunstanciado, uma espécie de boletim de ocorrência que é levado, como peça informativa, para o Juizado Especial Criminal, conhecido como Juizado de Pequenas Causas.

Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura lamentou o episódio e informou que a mulher, a enfermeira e um representante do PA foram encaminhados para a delegacia pela PM. A funcionária não teve sua identidade revelada.

No ano passado, uma paciente publicou um vídeo com outro conflito no PA Leste

Pelo Protocolo de Manchester, os pacientes são classificados da seguinte maneira, por meio de pulseiras coloridas. Cada cor tem uma avaliação:

– Vermelha: risco imediato de perder a vida (atendimento imediato);

– Laranja: risco imediato de perder função de órgãos ou membros;

– Amarelo: condição que possa ser agravada se não houver atendimento;

– Verde: atendimento pouco urgente, ambulatorial, que pode ser atendido em postos de saúde;

– Azul: atendimento sem urgência, deve ser encaminhado para os postos de saúde.