O episódio de injúria racial envolvendo um torcedor do Blumenau/SCF e o camisa 10 do Guarapuava, Maurício Luís, será levado ao conhecimento da Liga Nacional de Futebol de Salão. O supervisor do time paranaense, José Valter Liberato, afirma que uma cópia da ocorrência policial será encaminhada à entidade na segunda-feira.

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De acordo com ele, o fato que ocorreu no sábado no ginásio da AD Hering foi pontual entre o atleta e o torcedor. Ou seja, o incidente não envolveu outros torcedores. Liberato conta que a confusão aconteceu no momento em que a bola correu em direção a Maurício, que estava no banco de reservas. O fato de o atleta não ter pegado a bola, que era do Blumenau/SCF, teria desencadeado a ofensa vinda de um torcedor que estava sentado atrás do banco de reservas do Guarapuava.

Entenda o caso

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– Fomos muito bem tratados e recebidos pela AD Hering. Entendemos que o caso foi entre o torcedor e o atleta, que se sentiu ofendido e resolveu prestar queixa. O boletim foi aberto e será encaminhado à Liga de Futsal – explicou Liberato.

Segundo Liberato, o Blumenau/SCF não teve nenhuma relação com o incidente e o torcedor acusado da injúria é quem deve ser responsabilizado. De acordo com ele, a maioria da torcida do time blumenauense estava do outro lado do campo. Alguns torcedores do Blumenau/SCF não estariam respeitando o recuo mínimo e acompanhavam a partida atrás do banco de reservas do Guarapuava.

– Esse tipo de ofensa tem que acabar. Em outros locais os torcedores ficam atrás do banco e cospem nas equipes adversárias.

Direção do Blumenau/SCF irá investigar o caso

A direção do Blumenau irá se certificar sobre a identidade do agressor e verificar se seu nome consta no quadro de sócios do clube. Além disso, aguarda um posicionamento do delegado responsável pelo caso. O torcedor do Blumenau foi preso, mas liberado após pagar fiança na Central de Polícia.

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