A presidente Dilma Rousseff disse que recebeu com tristeza a notícia da morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez, “dono de um texto encantador”, segundo ela. O escritor morreu hoje, aos 87 anos, na Cidade do México. Para Dilma, os personagens singulares de García Márquez continuarão “no coração e na memória de seus milhões de leitores”.

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– Dono de um texto encantador, Gabo (como o escritor era conhecido) conduzia o leitor pelas suas Macondos imaginárias como quem apresenta um mundo novo a uma criança – disse a presidente, em referência ao vilarejo onde se passa uma de suas principais obras, Cem Anos de Solidão.

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– Seus personagens singulares e sua América Latina exuberante permanecerão marcados no coração e na memória de seus milhões de leitores – afirmou Dilma em nota de pesar e na sua conta pessoal no Twitter.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também lamentou a morte do mais famoso autor colombiano.

– Gabriel García Márquez foi um extraordinário escritor, um exímio jornalista, um grande militante das causas democráticas populares e um símbolo para todos nós da América Latina e do mundo – disse.

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Para Lula, o escritor retratou com “grande talento” a realidade e a magia do povo latino-americano.

– Ele, que foi o primeiro colombiano a receber o Prêmio Nobel de Literatura, representou a América Latina em suas obras e por onde passou – disse o ex-presidente.

Marta Suplicy, Ministra da Cultura, também lamentou a morte do Prêmio Nobel em nota:

– Gabriel García Márquez embalou toda uma geração com seus clássicos. Fez parte de um grupo de escritores que levou a América Latina para o Mundo. Seu compromisso com os mais pobres, contra as injustiças da desigualdade, foi inspirador. Sua obra fica para a eternidade, como um exemplo do quão alto o talento humano pode chegar.

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