Neste sábado, dia 9, é o Dia D de vacinação contra a gripe. Por isso, os postos de saúde do Estado irão atender em horário especial, das 8h às 17h, em ação que faz parte da campanha de vacinação contra a gripe, que teve início no dia 4 e segue até o dia 22 deste mês.
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Ao longo da campanha, a meta da Secretaria da Saúde é vacinar 80% dos 1.590.852 catarinenses que compõem a população-alvo da vacinação. Até as 14h de sexta-feira, 8, 64.108 doses foram aplicadas nas unidades públicas de saúde catarinenses. A vacina está disponível em todas as unidades da rede pública de saúde de Santa Catarina.
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Crianças a partir de seis meses de idade e menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, profissionais da saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional podem receber a imunização.
A vacina protege contra três tipos de vírus influenza: A (H1N1), A (H3N2) e B. Neste ano, até o dia 28 de abril, foram confirmados três casos de Influenza no Estado, dois pelo vírus A (H3N2) (Araranguá e Jaraguá do Sul) e um pelo vírus B (Florianópolis).
Em 2014, Santa Catarina registrou 174 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza, dos quais 13 evoluíram para óbito. Em relação a 2013, houve uma queda de 65% nos casos e óbitos durante o ano de 2014 – já que, em 2013, foram 492 casos, com 42 mortes.
Dos 174 casos de Síndrome Respiratória por influenza registrados em 2014, 151 (87%) estavam relacionados aos grupos prioritários para vacinação, mas apenas metade destes (76) havia sido vacinada.
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– Para reduzirmos ainda mais o número de casos de síndrome respiratória por Influenza em Santa Catarina, devemos manter as ações de vigilância e buscar altas taxas de cobertura vacinal nas populações prioritárias – alerta a gerente de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), Vanessa Vieira da Silva.
Contraindicações
A vacina não é recomendada para pessoas com alergia ao ovo, pois ele é utilizado na fabricação da vacina, e também é contraindicada para quem já teve reação anafilática ou alérgica à vacina.
Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:
Doença respiratória crônica
Doença cardíaca crônica
Doença renal crônica
Doença hepática crônica
Doença neurológica crônica
Diabetes
Pacientes imunodeprimidos
Obesos grau III
Transplantados
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras.
Segurança
A vacina usada na campanha contra a influenza é segura e bem tolerada. Em poucos casos podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Um pequeno número de pessoas vacinadas pela primeira vez podem apresentar mal-estar, mialgia ou febre. Todas essas ocorrências ocorrem em número bem pequeno de indivíduos, são leves e tendem a desaparecer em 48 horas. A vacina contra a influenza (gripe) é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades não podendo, portanto, causar gripe.
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Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação, e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre de 4 a 6 semanas após a vacinação.
Como evitar a gripe?
Lave e higienize as mãos com frequência, principalmente antes de consumir qualquer alimento. Ao tossir ou espirrar, proteja o rosto com um lenço ou o antebraço. E evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
Sobre a gripe
A gripe é uma doença grave causada pelo vírus influenza, que é transmitido a partir das secreções respiratórias, podendo sobreviver por minutos no ambiente, sobretudo em superfícies tocadas frequentemente. Os sintomas iniciais são febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e persiste por cerca de três dias.
O vírus influenza possui grande variabilidade de seu material genético, podendo apresentar três tipos e inúmeros subtipos. Os tipos A e B são os que mais causam doenças no ser humano. O influenza A é subtipado de acordo com as partículas que existem em sua superfície, sendo nominado com as letras H e N (Hemaglutinina e Neuraminidase), por exemplo: H1N1, H3N2, H5N1, H7N9.
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Todos estes são subtipos distintos do vírus influenza e que podem variar suas características de agressividade. Os vírus influenza A que está circulado com mais intensidade nos últimos anos são o subtipos H3N2 e o H1N1, que são de linhagens distintas (não são mutações um do outro), e ambos têm potencial de causar doença grave.