A paralisação geral dos caminhoneiros, que está com diversos bloqueios nas estradas do País, fez com que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) adotasse medidas alternativas para evitar e minimizar o atraso nas entregas de cartas em encomendas. Uma das alternativas é transferência das correspondências por avião.
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Em nota divulgada no site dos Correios, a empresa diz que tão logo as estradas sejam liberadas, a ECT vai ampliar a quantidade de veículos e de equipes para agilizar o encaminhamento e a distribuição da carga que tenha sido afetada pelo movimento.
No Oeste catarinense pelo menos 500 caminhoneiros estão parados nas estradas federais desde a segunda-feira, dia 1º, e devem permanecer até as 17h da quinta-feira, dia 4. A indústria de suínos, aves, bovina e leiteira sofre com a distribuição de mercadorias e de ração para os animais. Frigoríficos da empresa Aurora em São Miguel do Oeste e Maravilha paralisaram abates na manhã da terça-feira, dia 2. O prejuízo é de R$ 8 milhões diários para a empresa.
A paralisação é nacional, e inclui São Paulo e Rio de Janeiro, onde a mobilização é maior. A Advocacia-Geral da União informou que deve cobrar uma multa determinada pela Justiça Federal em R$ 10 mil por hora de interrupção de trecho.
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