A greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis segue ainda sem previsão para terminar. Na tarde desta terça-feira, a partir da 15h, o Departamento de Transporte e Terminais (Deter) se reúne com o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Santa Catarina para solicitar a obrigatoriedade de 60% da frota em horário de pico e 30% nos demais períodos do dia.

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O dirigente sindical do Sintraturb Deonísio Linder, informou que o sindicato está disposto a voltar ao trabalho com 100% da frota, mas com as catracas liberadas e passagens de graça, “para não prejudicar a população”, segundo ele.

— Tenho a impressão que vai ser a mais longa greve que tivemos. A gente pode trabalhar com as catracas livres, mas aposto que o patronal não vai querer. Por isso a greve vai continuar — afirma.

De acordo com o secretario de Mobilidade Urbana de Florianópolis, Vinicius Cofferri, a secretaria cedeu parte do terreno onde ficava o camelódromo da Baía Sul, para construir um estacionamento de ônibus. Ainda segundo o secretário, foi solicitado junto ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) a construção de banheiros e um refeitório no Terminal de Integração do Centro (Ticen).

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— Na tarde de segunda-feira já entramos em contato com a Secretária de Patrimônio da União (SPU) e o órgão informou que a documentação, que passa o terreno para o município, já está em Brasília. Acreditamos que em 30 dias teremos a resposta e ele ficará disponível para obras — informou Vinicius Cofferri.

Continua o impasse entre os trabalhadores do transporte coletivo e empresas na Grande Florianópolis

Durante um encontro na tarde de segunda-feira, o Setuf informou, por meio de nota oficial, que apresentou a proposta de reajuste salarial em 9,83% – baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses. Apesar da proposta, o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) recusou a proposta.

Além das melhorias estruturais — banheiro, refeitório e estacionamento — e aumento no vale alimentação, os trabalhadores, cerca de 5 mil, reivindicam um ganho real de 5%, além da reposição de 9,83%.

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