Uma nova pesquisa, liderada pelo King’s College London, afirma que o desempenho escolar passa de pai para filho. Mais do que a inteligência, as crianças herdam, geneticamente, traços de personalidade e comportamento dentro do ambiente acadêmico.

Continua depois da publicidade

Crianças que desenham aos quatro anos têm mais chances de ser

Continua depois da publicidade

inteligentes na adolescência

O estudo analisou 13.306 gêmeos com 16 anos. Eles foram avaliados em uma série de medidas cognitivas e não-cognitivas. Os pesquisadores também tiveram acesso aos seus boletins escolares.

Os cientistas avaliaram nove itens: inteligência, auto eficácia (confiança na própria capacidade acadêmica), personalidade, bem-estar, ambiente familiar, ambiente escolar, saúde, problemas de comportamento relatados pelos pais e pelos filhos.

Dificuldades com escrita podem ser previstas antes da alfabetização em crianças

Os gêmeos idênticos compartilham 100% de seus genes, e os gêmeos não idênticos (assim como quaisquer outros irmãos) compartilham 50% dos genes. Portanto, como irmãos gêmeos compartilham o mesmo ambiente familiar e escolar, o único item com variação seria a diferença genética.

Continua depois da publicidade

– Neste estudo, nós queríamos descobrir porque há uma relação genética no desempenho escolar. Vimos que a herdabilidade é muito maior do que apenas a inteligência. Há a combinação de muitos traços de personalidade e comportamento – disse Eva Krapohl, autora do estudo.

Os pesquisadores afirmam que a semelhança entre os boletins de pais e filhos foi de 62%. A inteligência é o traço mais transmissível entre genes. Juntos, os nove aspectos somaram 75% de hereditariedade.

Estudar mais faz bem

O Estudo Bem-Estar, uma iniciativa da Unimed Porto Alegre, analisou a relação dos moradores de Porto Alegre com o seu nível de escolaridade. Pessoas com nível superior de educação apresentam um bem-estar geral bem superior aos demais grupos de escolaridade.

Continua depois da publicidade