O desenvolvimento de valores como respeito, honestidade, solidariedade e responsabilidade também faz parte da aprendizagem das crianças participantes do Projeto Bombeiro Mirim de Joinville, que atende crianças de 10 a 12 anos e adolescentes de até 17 anos. O programa de apoio pedagógico e complementação educacional do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ) tem mais de 30 anos e já contou com participação de cerca de cinco mil bombeiros mirins, que começam desde cedo a aprender virtudes como a valorização da cidadania e do respeito ao próximo.

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De acordo com o coordenador do programa, Brasilino Catarino, hoje o projeto social é formado por 240 crianças e adolescentes que, no futuro, têm a chance de atuar como bombeiros voluntários profissionais. O projeto conta também com o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que abrange 30 mirins, com idades entre 10 e 15 anos, e atende a crianças em vulnerabilidade social ou familiar.

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Entre as ações propostas, em todo sábado eles têm contato com atividades bombeiris, como apagar incêndios e socorrer vítimas em acidentes. Outros aprendizados estão relacionados a primeiros socorros, preservação do meio ambiente, prevenção contra incêndio e prevenção ao uso de drogas, entre outros. Há ainda o despertar para a música por meio da banda do Corpo de Bombeiros Mirins.

— O sonho de muitos pais é colocar seu filho no projeto porque aqui ele aprende a ter responsabilidades, mas esses ensinamentos devem ser encarados como um complemento à educação que ele tem em casa e não a única. Hoje, a maioria das crianças que entram aqui pequenas acaba se tornando bombeiro voluntário profissional. E esse é nosso objetivo principal, mas trabalhamos para que, mesmo os que não sigam na profissão, na vida, se tornem cidadãos honestos e de bem — declara Brasilino.

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Para a pedagoga da Univille Marlene Westrupp, projetos como este são essenciais para o desenvolvimento de valores nas crianças, como o respeito e o bem-querer com o outro.

— Esses projetos contribuem para formar crianças, jovens e adultos que tenham respeito, caráter e cuidado pelos outros. Tendo esses ensinamentos, tenho certeza de que serão adultos comprometidos com a sociedade — aponta.

A pedagoga também esclarece que o incentivo para que as crianças tomem iniciativas que façam a diferença na sociedade se dá de forma simples, em casa e na escola.

— Tudo começa pelo exemplo. Os pais sendo exemplos para os seus filhos e que querem o bem comum, isso por si já é um incentivo. Nas escolas, os professores também devem ser exemplo de caráter, bondade e respeito, e isso vai impactar positivamente na educação e nos valores dessas crianças.

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