No dia em que o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ) completa aniversário, o jornal A Notícia faz uma homenagem especial recordando 125 curiosidades entre tantas histórias para serem contadas. A corporação, que foi a primeira voluntária do Brasil, teve sua criação em 13 de julho de 1892. Desde então, é um dos orgulhos da cidade. Parabéns aos 1,7 mil que atuam no CBVJ!

Continua depois da publicidade

1 – Quando o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ) foi criado, em 1892, era necessário pagar uma joia de admissão e uma mensalidade de filiação para se tornar um bombeiro voluntário.

2 – A primeira bomba manual foi importada da Alemanha e paga pela Prefeitura. Chegou à corporação em abril de 1893, depois de aguardar pelo desembaraço alfandegário no Porto de São Francisco do Sul por dez meses. A peça está preservada no Museu Nacional do Bombeiro.

3 – Os primeiros exercícios de preparação, com bombeiros portando capacete e cinto, foram realizados em setembro de 1893, na gestão do comandante Félix Heinzelmann.

4 – O primeiro incêndio combatido pelos bombeiros voluntários ocorreu às 4 horas da madrugada do dia 11 de fevereiro de 1895, quase três anos após a criação da corporação.

Continua depois da publicidade

5 – Como não tinha sede, antigamente os equipamentos (baldes de lona, facões, machadinhas, escadas e até a bomba manual) eram guardados em uma casinha junto à residência da viúva Elisa Hasse, no Centro de Joinville, que passou a ser conhecida como a ¿casa dos bombeiros¿. Hoje, rua Comandante Eugênio Lepper.

6 – O terreno onde está instalada a Unidade Centro (rua Jaguaruna, 13) foi comprado da Comunidade Evangélica em 1911.

7 – Ali, foi erguida primeira sede do CBVJ, em arquitetura enxaimel, inaugurada em 1913.

8 – Até 1938, os bombeiros eram avisados das ocorrências de incêndio com cornetas. Da década de 1940 até 1970, foi adotado o sistema de sirene elétrica. Hoje, o CBVJ usa sistema de radiocomunicação.

9 – O trote aos bombeiros já existia no tempo dos avisos pelas cornetas. Os avisos falsos eram comuns nas chamadas ¿horas mortas¿, feitos por embriagados ou outros brincalhões.

Continua depois da publicidade

10 – Em 2016, das 60.582 ligações recebidas, 2,582 eram trotes. Uma média de 7,81 trotes por dia.

11 – O comandante Friedrich Stoll (gestão de 1898 a 1933) era seleiro por profissão e investia todo recurso economizado na corporação. A mulher dizia: ¿O Frederico não tem dinheiro para dar um vestido novo à filha, mas para pagar barril de chope para os colegas, nos bombeiros, sempre tem¿.

12 – Em 1923, o comando formalizou um acordo com proprietários de autos de estrada (táxi): em caso de incêndio, os bombeiros se deslocavam para a sede sem pagar pela corrida.

13 – O primeiro veículo da frota foi comprado em 1926, um Chevrolet.

14 – Com a Campanha de Nacionalização instituída pelo governo de Getúlio Vargas, as atas do CBVJ, até então escritas em alemão gótico, passaram a ser redigidas em português.

Continua depois da publicidade

15 – Também em função da Campanha de Nacionalização, o brasão do CBVJ teve de ser substituído. A restrição era aos dois efes gravados (Freiwillige Feuerwehr zu Joinville – Bombeiros Voluntários de Joinville). Por isso, de 1938 a 1992, o brasão foi substituído pelo escudo do município. No ano do centenário, o brasão foi restituído.

16 – Durante a campanha nacionalista, o general comandante da 5ªR, Meira de Vasconcellos, designou um interventor para o corpo de bombeiros, o capitão Francisco Faustino da Silva. Em vez de gerar dissabores, o interventor se tornou um amigo e benfeitor da corporação.

17 – Conta-se que, durante a intervenção, ocorreu um incêndio na Fundição Bennack, localizada às margens do rio Cachoeira. O interventor convocou os bombeiros e, sob as ordens do comandante Eugênio Lepper, em um português de difícil compreensão, não vertia água das mangueiras lançadas no rio. Lepper explicou ao interventor que os comandados não entendiam as ordens em português, ao que ele esbraveou então: ¿Fale em alemão, mas pelo amor de Deus, acabe logo com esse fogo¿.

18 – O comandante Albert Lepper ainda é o bombeiro voluntário de Joinville com mais tempo de serviço. Serviu a corporação por 62 anos, 11 deles no comando. O seu velório foi realizado no quartel e o cortejo, formado pelos voluntários trajado com o uniforme de gala.

Continua depois da publicidade

19 – Uma das filhas do comandante Albert Lepper (gestão de 1950 a 1961) era exímia tocadora de corneta e uma da poucas que conseguiam emitir os três toques prolongados, anunciando incêndio e convocando os bombeiros

20 – A comenda Ordem da Machadinha, condecoração máxima concedida a quem efetivamente contribui para a manutenção da instituição, foi criada em 1952.

21 – Em 1952, o empresário Walter Hermann Meyer, juntamente com outros empresários, criou a Associação Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, entidade responsável pela gestão administrativa e financeira da entidade.

22 – A atual sede dos bombeiros voluntários foi construída em 1954, durante a campanha de revitalização desencadeada pelo presidente da associação, Walter Hermann Meyer.

Continua depois da publicidade

23 – A torre do prédio histórico dos bombeiros tem 21,2 metros e, quando foi construída, em 1954, era o ponto mais alto da área urbana de Joinville. Além de abrir a sirene de aviso de incêndio, até a década de 1970, no vão central foi instalado suporte para secagem das mangueiras.

24 – Na festa em comemoração aos 80 anos do comandante Lepper, em 1959, os bombeiros foram convocados para conter incêndio em uma fábrica de tacos. Lepper deixou a festa e comandou a tropa.

25 – Em 1971, durante o baile realizado após a entrega da comenda Ordem da Machadinha ao então governador Ivo Silveira, os bombeiros foram apagar um incêndio vestidos com a roupa de gala da época (calça branca e gandola azul). Quando voltaram, o homenageado havia ido embora.

26 – O plantão permanente na corporação foi instituído somente a partir de 1971 por decisão do comandante Henry Schmalz. Inicialmente, somente 4 bombeiros ¿dormiam¿ no quartel.

Continua depois da publicidade

27 – A guarnição de bombeiros profissionais (remunerados) foi instituída em 1972, na gestão do comandante Henry Schmalz. O CBVJ proporcionou um sistema inédito, de corporação mista (efetivos e voluntários).

28 – Atualmente, 90% da corporação dos Bombeiros Voluntários de Joinville são formados por voluntários.

29 – A primeira unidade descentralizada, criada para atender ao Distrito Industrial e Pirabeiraba, foi criada em 10 de outubro de 1982.

30 – A administração do CBVJ é de responsabilidade da Associação Empresarial de Joinville (Acij) desde 1987.

Continua depois da publicidade

31 – O Projeto Bombeiro Mirim foi criado em 1984. O primeiro coordenador foi o bombeiro voluntário Flávio Nunes.

32 – Os primeiros 25 bombeiros mirins eram filhos de bombeiros voluntários.

33 – O Centro de Atividades Técnicas, responsável pelas vistorias em edificações, surgiu em 1985 com a aprovação da lei 2027/1985, que tratava de normas de proteção contra incêndio que necessitava fiscalização.

34 – Em 1991, um foco de incêndio no alto do Monte Crista, obrigou um contingente de 12 bombeiros a caminhar por sete horas, morro acima, carregando os suprimentos de água e comida nas costas. Durante uma semana, a equipe improvisou um acampamento em uma entrada de caverna e combateu o incêndio, em uma área de três quilômetros quadrados, usando apenas chicotes.

35 – Em 13 de julho de 1992, ano de centenário do CBVJ, a corporação recebeu equipamentos do governo de São Paulo, entre eles, a autoescada mecânica Metz, utilizada no combate ao incêndio no Edifício Joelma, que deixou 191 mortos na manhã do dia 1º de fevereiro de 1974.

Continua depois da publicidade

36 – Em 1992, o CBVJ deixou de ser apenas combatedor de incêndio e inicia os serviços de resgate veicular e de atendimento pré-hospitalar (APH).

37 – Para implantar o APH, um grupo de bombeiros foi capacitado no curso de técnica em emergências médicas, oferecido pelo governo de São Paulo. A primeira guarnição foi montada em um veículo modelo Caravan, de cor branca, doado pela Koentopp Veículos.

38 – O resgate veicular foi viabilizado graças à doação do governo da Alemanha de um conjunto de desencarcerador Lukas. O CBVJ foi o pioneiro, no Estado, no uso deste equipamento.

39 – Os festejos do centenário do CBVJ ocorreram durante 12 meses, de julho de 1992 a 13 de julho de 1992.

Continua depois da publicidade

40 – Um dos marcos do centenário foi o lançamento do selo comemorativo pelos Correios.

41 – A corporação só passou a aceitar mulheres em 1992, quando houve mudança em seu estatuto.

42 – Guiomar Carvalho de Oliveira é a voluntária mais antiga, com 17 anos de serviços prestados.

43 – Hoje, há 51 mulheres nos trabalhos operacionais, o que representa 4% da corporação.

44 – Em 1994, foi criada a Associação dos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina (Abvesc) pelo então presidente da Sociedade do CBVJ, José Henrique Carneiro de Loyola.

45 – Desde 1994, com o documento Plano Anual de Trabalho, que estabelece as diretrizes do CBVJ, as brigadas das indústrias estão integradas à corporação. Os primeiros convênios neste sentido foram assinados pela Metalúrgica Schulz e Carrocerias Nielson.

46 – Desde 1994, com o documento Plano Anual de Trabalho, que estabelece as diretrizes do CBVJ, as brigadas das indústrias estão integradas à corporação. Os primeiros convênios neste sentido foram assinados pela Metalúrgica Schulz e Carrocerias Nielson.

Continua depois da publicidade

47 – Em 1995, foram criadas cinco unidades descentralizadas: Sul (Itaum), Leste (Iririú), Norte (Distrito Industrial), Boa Vista (Tupy) e Floresta (Amanco).

48 – Em 1996, foi criada a campanha para ampliar o quadro de sócio colaborador com contribuições por meio da conta de energia elétrica.

49 – O hino da corporação foi lançado em CD no dia 2 de fevereiro de 1996, composição do maestro Tibor Reisner, letra do maestro Fernando Melara e Ruy Randolfo Weber.

50 – A unidade dez, que completou 14 anos em 12 de julho, é a única em que todos são voluntários. Ela fica no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do bairro Aventureiro. São 108 voluntários.

Continua depois da publicidade

51 – O patrono da unidade 10 é Ademar Max Stuewe, que dedicou 52 anos ininterruptos aos bombeiros.

52 – A Banda dos Bombeiros foi reativada em 2004 com 58 músicos. Os recursos vieram de um bazar realizado com produtos doados pela Receita Federal

53 – Em 2007, para combater o incêndio na Universal Leaf Tabaco, o maior da década em Joinville, os bombeiros tiveram o apoio de 15 viaturas e foi gasto 1,2 milhão de litros de água.

54 – Em 2016, o bombeiro que cumpriu mais horas em escalas operacionais foi o voluntário Marcelo Augusto Rodrigues, que totalizou duas mil horas e 46 minutos de serviços prestados.

Continua depois da publicidade

55 – Os bombeiros voluntários têm que cumprir no mínimo 24 horas mensais. Os efetivos fazem plantão de 12 horas e folgam 36.

56 – Aberto de segunda-feira a sábado, o Museu Nacional dos Bombeiros foi inaugurado em 1997 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que participou das comemorações do 105¿ aniversário do CBVJ.

57 – O Museu Nacional do Bombeiro é o único do gênero no País e funciona no antigo estacionamento do CBVJ.

58 – A plataforma elevatória, comprada na Finlândia, é a única do gênero em operação no Sul do País. Possibilita acessar edifícios com até 18 andares (54 metros de altura) ou cinco metros negativos (depressões).

Continua depois da publicidade

59 – O CBVJ é a corporação de voluntários mais antiga do Brasil e uma das mais antigas da América Latina.

60 – O primeiro contingente de bombeiros era formado por 39 ¿soldados¿, além do comandante Vitor Mueller.

61 – No início, os exercícios simulados e as reuniões eram registrados em ata, escritas em alemão.

61 – A primeira Olimpíada Interna dos Bombeiros de Joinville foi realizada em 2003. A competição envolveu 500 pessoas.

Continua depois da publicidade

63 – Criada há cerca de dez anos, a Equipe Tradição participa ativamente das atividades do CBVJ. Formado por bombeiros voluntários mais antigos, o grupo participa de reuniões da diretoria, do conselho e da comissão disciplinar. O grupo é formado por 12 pessoas.

64 – O ex-presidente Evaldo Eicholz (gestões 1966-70 e 1975-86) morou no segundo andar do prédio da corporação por cerca de dois anos ainda nos anos 1960. No período, ele e a esposa faziam as vezes de zeladores e atendiam ao telefone.

65 – Nos anos 1970 o segundo andar do prédio da corporação foi transformado em local de recreação para os bombeiros. Tinha até uma adega no local. Ali eram realizadas grandes confraternizações, até o início dos anos 2000, às quartas-feiras, após a tradicional reunião da diretoria.

66 – O CBVJ tem três voluntários com mais de 50 anos de serviços.

67 – O bombeiro que está há mais tempo no CBVJ é Romeu Ernesto Dressel, que em 2017 completa 59 anos de serviços voluntários. Ele tem 78 anos e é um dos membros da Equipe Tradição.

Continua depois da publicidade

68 – O combate ao incêndio químico de São Francisco do Sul, que ocorreu em setembro de 2014, teve o apoio do CBVJ. Foi a primeira vez que o CBVJ usou intensivamente a plataforma elevatória.

69 – Em 2015, o CBVJ foi a primeira corporação voluntária no País a assumir o serviço de prevenção e combate a incêndio em aeroporto, por meio de convênio com a Infraero no aeroporto de Joinville.

70 – Desde março de 2016, a equipe Bravo tem uma mascote, o Faísca. O personagem é um leão, da campanha Mamíferos Nestlé. A adaptação, do capacete ao uniforme (uma roupa de aproximação), foi feita pelo chefe da equipe, Rodrigo Jurk, e sua esposa, Juliéte.

71 – Em 2016, o Centro de Atividades Técnicas (CAT) vistoriou mais de 10 milhões de metros quadrados. É um serviço gratuito à comunidade.

Continua depois da publicidade

72 – Em 2016, os bombeiros atenderam, em média, a dois incêndios por dia.

73 – De janeiro a maio de 2017, os bombeiros gastaram 164.792 litros de água em operações de combate a incêndio.

74 – Durante todo o ano de 2016, foram gastos 708.891 litros de água em combate a incêndios.

75 – As unidades de combate a incêndio (UCIs – caminhões) armazenam juntas 138 mil litros de água.

76 – A Unidade Centro tem um reservatório com capacidade para armazenar 100 mil litros de água da chuva. A partir de julho de 2017, essa água será usada para abastecer as UCIs.

77 – Os bombeiros realizam, em média, 35 atendimentos por dia.

78 – O lema dos bombeiros é ¿Por Deus e pelo próximo¿ e ¿Um por todos, todos por um¿.

79 – A formatura do curso de formação de bombeiro voluntário é marcada pelo banho de mangueira (batismo) e puxada de caminhão.

Continua depois da publicidade

80 – Até 2016, os voluntários prestaram 132 mil horas de serviços gratuitos à população joinvilense.

81 – Em 2016, os bombeiros fizeram 4.243 atendimentos pré-hospitalares; 72% são ocorrências de trânsito.

82 – A peça SP40, que integra o conjunto de motobomba hidráulico desencarcerador, tem capacidade de força de 40 toneladas; a ferramenta combinada tem capacidade de 15 toneladas.

83 – Mil e setecentas pessoas integram o CBVJ, entre bombeiros remunerados e voluntários, bombeiros mirins, banda de música e administrativos.

Continua depois da publicidade

84 – Em 2016, os bombeiros atenderam a 6.098 chamados. Em 2015, foram 5.880 ocorrências.

85 – Em 2016, o CBVJ ganhou uma história em quadrinhos, ilustrada pelos irmãos Feitosa. O enredo da Liga dos Bombeiros Voluntários de Joinville se baseia no incêndio em residência, principal ocorrência da corporação.

86 – O Museu Nacional do Bombeiro conta com as ilustrações de Bruno Kupsch. Ele tinha uma fábrica de espoletas perto da corporação e frequentou o espaço de lazer por muitos anos, embora não fosse bombeiro.

87 – As ilustrações do Museu do Bombeiro são das datas de 1953, 54, 59, 85 e 96.

88 – Antigamente, os bombeiros voluntários eram convidados para fazer a segurança de eventos em Joinville, como o Festival de Dança e a Festa das Flores.

89 – O historiador Apolinário Ternes lançam este ano a terceira edição do livro Os Voluntários do Imprevisível, que conta com os fatos mais relevantes e fala sobre os voluntários que contribuíram para a existência da entidade.

Continua depois da publicidade

90 – Neste ano, o CBVJ ganhou um novo prédio, que tem 2,5 mil metros quadrados e ocupa o espaço da antiga garagem da frota da corporação, nos fundos da atual sede.

91 – As obras da nova sede iniciaram em agosto do ano passado e exigiram um investimento de R$ 2,9 milhões.

92 – Nos primeiros 50 anos dos bombeiros voluntários ocorreram 50 grandes incêndios.

93 – Para ser bombeiro voluntário, é preciso ter mais de 18 anos, morar em Joinville, ter cursado o ensino médio completo, ter aptidão física e saber nadar.

94 – Nestes 125 anos, há registro de duas mortes decorrentes de acidente de trabalho.

95 – O balanço patrimonial de 2016 apresentou o montante de R$ 6,5 milhões.

96 – Atualmente, 22 mil pessoas físicas e jurídicas contribuem com o CBVJ.

97 – O tíquete médio de pessoa física é de R$ 9,50.

98 – A maior contribuição individual é de uma multinacional, no valor de R$ 5,9 mil por mês.

99 – O centro de treinamento do CBVJ é utilizado pelos bombeiros efetivos, voluntários, alunos do curso de formação e também por empresas que queiram especializar seus funcionários em diversas áreas de salvamento.

Continua depois da publicidade

100 – Mensalmente, cerca de 15 empresas procuram o Centro de Treinamento para capacitar seus funcionários.

101 – Em 2015, a Prefeitura de Joinville convocou o CBVJ a atuar no Hospital São José durante a greve dos servidores municipais.

102 – A iluminação da nova sede é com lâmpadas de LED, há amplos vestiários, área de descanso, auditório e ambiente com isolamento.

103 – A frota dos bombeiros tem 42 veículos, entre ambulâncias, carros de resgate, caminhões de combate a incêndios com canhões monitores automáticos para o combate às chamas, tanques, escadas e plataforma elevatória com alcance de 54 metros de altura positiva (para cima) e 5 metros para baixo (negativa) – permitindo operações de resgate embaixo de pontes ou viadutos.

Continua depois da publicidade

104 – O CBVJ também conta com equipamentos para resgate de vítimas de acidentes de trânsito, como ferramentas hidráulicas de tamanhos e modelos diferentes, além de equipamentos e materiais para salvamento em altura, mata, montanha, produtos perigosos e em meios aquáticos (rios e mares), como embarcações infláveis, de alumínio, motores e equipamentos de mergulho.

105 – Neste ano, a torre do CBVJ ganhou nova pintura, sistema elétrico e iluminação de LED. A revitalização incluiu também a recuperação e troca de parte do madeirame das escadas. A restauração da torre faz parte do Projeto Sirene da Memória, uma iniciativa do Museu Nacional do Bombeiro.

106 – Agora restaurada, a torre integra a primeira parte do projeto de musealização do espaço que abriga o Museu Nacional do Bombeiro e será aberta à visitação.

107 – Em 2016, o Programa Bombeiro Mirim atendia cerca de 250 crianças e jovens.

108 – Em 2016, o CBVJ chegou à oitava edição do Yakisoba do Bombeiro Mirim, evento criado para arrecadar fundos para o programa.

Continua depois da publicidade

109 – Atualmente, o CBVJ conta com dez unidades de atendimento, sendo uma unidade administrativa, uma de comunicação e oito unidades operacionais instaladas nos pontos da cidade.

110 – As unidades operacionais atuam no combate a incêndios, atendimento pré-hospitalar, busca e salvamentos, resgate aquático e serviços diversos.

111 – A unidade de comunicação integra no mesmo ambiente o atendimento telefônico de emergência do CBVJ, da Polícia Militar e do Samu. O objetivo desta integração é proporcionar otimização de recurso e agilidade nos atendimentos.

112 – O bombeiro mais velho é o voluntário Benno Müller, de 86 anos, 49 como bombeiro.

113 – Em 2016, os bombeiros Ricardo Vitorino e Bento Maciescki representaram a corporação no revezamento da tocha olímpica em Joinville.

Continua depois da publicidade

114 – Já no revezamento da tocha paralímpica, foram os bombeiros voluntários Márcio Ferreira e Jackson Jasper que representaram a corporação.

115 – Há um estrangeiro no CBVJ. É o angolano e artista plástico Helder Felipe Vas da Silva Amado. Ele fez o curso de formação de bombeiro voluntário, fez estágio no APH e se formou em 9 de julho.

116 – Uma das ocorrências marcantes, segundo o ex-comandante Heitor Filho, foi a enchente de 1995. Ele diz que a guarnição que foi atender a uma ocorrência na zona Norte ficou uma semana ilhada lá. Quando a situação se restabeleceu, ficaram um dia só lavando a frota.

117 – Um dos bombeiros da unidade 10, Luciano Ramos Silveira, tem uma história inspiradora. Ele sofreu um grave acidente de moto, foi atendido pela equipe de bombeiros voluntários do Aventureiro e ficou um tempo internado. Depois de receber alta, entrou para a corporação. Sua primeira ocorrência também foi num acidente de moto.

Continua depois da publicidade

118 – Depois de ter projeto aprovado pelo Edital de Apoio à Cultura do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura em 2016, o grupo de câmara da Banda dos Bombeiros Voluntários tem se apresentado em escolas de Joinville. O objetivo é aproximar o público da música e do trabalho dos bombeiros.

119 – Romeu Dressel conta que, antigamente, a banda do CBVJ tocava em bailes em Joinville. Foi no Operário, segundo o bombeiro, que a banda ficou conhecida na cidade.

120 – José Henrique Carneiro de Loyola, enquanto vice-prefeito de Joinville, tinha a intenção de transformar os terminais de ônibus em estações da cidadania. Foi em sua gestão que quatro torres de terminais (Nova Brasília, Itaum, Iririú e Vila Nova) foram construídas em referência à torre do CBVJ.

121 – Cada bombeiro passa por um curso de formação que dura oito meses ou 300 horas-aula mais 240 horas-aula de estágio.

Continua depois da publicidade

122 – Várias cornetas, usadas até 1938 para anunciar os incêndios, ficavam em casas de particulares, em pontos estratégicos da cidade, e serviam para reproduzir o alarme de incêndio emitido pelo comando. Os locais eram denominados ¿casa dos anunciadores de fogo¿.

123 – A média anual de visitantes do Museu Nacional dos Bombeiros é de 3 mil pessoas.

124 – O quadro de divisas do CBVJ é formado por comandante, subcomandante, chefe de equipe/coordenador, subchefe e líder de equipe. Nas equipes de voluntários operacionais, aspirantes e mirins, também há monitor.

125 – O equipamento mais antigo em uso é a unidade de escada mecânica (UEM) 27. Ela foi cedida ao CBVJ em regime de comodato pelo Corpo de Bombeiros Militares de São Paulo em 1992.