O deputado estadual Jorge Pozzobom esteve neste domingo na 1ª Delegacia de Polícia de Santa Maria para prestar depoimento sobre a tragédia na boate Kiss.

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Conforme Sandro Meinerz, um dos delegados que está cuidando do caso, o político colaborou como testemunha, já que foi até a frente da boate na madrugada de 27 de janeiro e se colocou à disposição da polícia para contar o que viu.

Ainda conforme o delegado, Pozzobom falou sobre o socorro às vítimas e toda a movimentação de policiais, bombeiros e voluntários.

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Com a conclusão da perícia, está confirmada a suspeita de superlotação na casa onde um incêndio na noite de 27 de janeiro resultou na morte de 241 pessoas. A investigação policial já apontava que havia na casa noturna naquela noite mais de mil pessoas. Quanto ao funcionamento dos cinco extintores de incêndio que existiam na boate, há um laudo específico, em separado, com análises. A perícia do DC comprovou que um extintor acionado no começo do fogo falhou. Está confirmado que ele estava sem a carga completa e, por isso, não tinha pressão para funcionar.

Um vídeo feito por celular por uma vítima que morreu ajudou o trabalho dos peritos. A imagem mostra o começo do fogo e o vocalista da banda Gurizada Fandangueira tentando usar o extintor. Quando percebe que ele não funciona, o músico o entrega a um segurança da casa e diz: “Vamos embora”.

Os peritos não fazem avaliações subjetivas no documento, mas a conclusão técnica pode permitir que o delegado conclua que se o extintor tivesse funcionado, o fogo teria sido contido imediatamente. A perícia deve mostrar que dos cinco extintores, o único que foi acionado não funcionou, três estariam em plenas condições de serem usados e um quinto estaria com problemas de vencimento.

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