A Delegacia de Homicídios de Florianópolis solucionou o crime do homem sem cabeça, nesta quinta-feira (29). Os policiais aguardam o laudo da perícia para pedir a prisão dos envolvidos.
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O corpo do servente de pedreiro José Gabriel Silva Machado, 30 anos, foi encontrado carbonizado e sem a cabeça, enterrado no Morro do Caju, no Bairro Saco Grande, no último dia 12.
As investigações começaram quando a família da vítima procurou a polícia, há cerca de três semanas. José estava desaparecido desde 2013.
Coordenados pelo delegado Enio de Oliveira Matos, o agente Carlos Nascimento e equipe acharam o corpo, descobriram a identidade dos envolvidos e a motivação do crime.
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Ciúme teria sido o verdadeiro motivo do homicídio. Conforme a polícia, José estava morando na casa de uma mãe de santo na Caieira do Saco dos Limões. O servente sem passagem policial ganhou a confiança da dona da casa e ajudava com as despesas, o que teria provocado ciúme numa das filhas de santo.
A mulher enciumada teria inventado que José estava tendo um caso com uma das filhas biológicas da mãe de santo. Furioso com a história, o genro da mãe de santo procurou um amigo com passagens por tráfico de drogas para que ele desse “um susto” em José.
O amigo aproveitou uma festa na casa da mãe de santo, numa noite de agosto de 2013, e convenceu José a ir até o Morro do Caju. O servente foi morto, queimado e enterrado perto de uma pedra.
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A polícia acredita que a arma do crime foi um facão, ainda não encontrado. Depoimentos de testemunhas e uma filmagem fazem parte do inquérito, que será concluído assim que a perícia ficar pronta.
O autor está preso por assalto numa unidade da Grande Florianópolis. Os outros envolvidos estão em liberdade.