Delegacia de Guaramirim aguarda móveis para ser inaugurada

Um impasse que dura mais de três anos está perto do fim. A obra da Delegacia de Guaramirim foi concluída. Agora, faltam os equipamentos e a mobília que estão sendo licitados. A previsão que o imóvel de 667 metros quadrados seja entregue na segunda quinzena de março do ano que vem.

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O delegado regional, Uriel Ribeiro, destaca que a Delegacia já devia estar funcionando no novo prédio. Mas a empresa responsável Prevenir Engenharia, de Itajaí, solicitou um aditivo na obra e o impasse demorou a ser resolvido com a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina.

– É uma espera desnecessária, mas que está chegando ao fim. Alguns móveis e eletrônicos antigos serão reaproveitados e já foram instalados. Para nova sede, faltam às divisórias, parte da mobília, as persianas e os condicionadores de ar, por isso precisam ser licitados – informa.

Enquanto isso, um aluguel de cerca de R$ 3 mil é pago pela sede temporária desde 2012, quando a antiga delegacia foi demolida para construção da nova. O investimento é de R$ 616.600,00, provenientes do Fundo para Melhoria da Segurança Pública. O prédio tem três pavimentos distribuindo em 667 metros quadrados. Segundo Ribeiro, o funcionamento da Polícia Civil ficará mais funcional por se tratar de uma sede moderna e melhor distribuída.

Além da delegacia, outras obras da região enfrentam impasses para conclusão. Em setembro, a empresa responsável pelas obras da delegacia e do destacamento da Polícia Militar de Massaranduba desistiu do serviço por não chegar a um acordo nos aditivos dos projetos com a Secretaria de Segurança Pública.

Segundo a SSP, a empresa Arka, de Jaraguá do Sul sofrerá penalidade que está sob análise da Diretoria Administrativa Financeira (DIAF) da SSP. As novas licitações estão previstas para início de 2016.

A delegacia está orçada em pouco mais de R$ 683 mil e o quartel, R$ 538 mil. As construções começaram no início do ano e deveriam ser entregues em 12 meses. A equipe da Polícia Civil trabalha num imóvel erguido há 30 anos, que apresenta infiltrações e é vulnerável a alagamento. Já os militares estão em uma casa alugada – cuja despesa é paga pela prefeitura.