O acidente de trânsito em que morreram Mari Tatiane Ruffer de Oliveira, 32 anos, e Camila Barbosa, 17, anos, na manhã de sábado, em Florianópolis, ainda choca as pessoas. Uma espécie de lança de metal agurdava para atravessar o carro onde elas estavam. A estrutura de cerca de três metros de metal era resto de um guardrail. Parte havia sido parcialmente retirada do local depois de um acidente sem mortes ocorrido seis meses antes.
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No carro estavam ainda Cristian Gonçalves Mendes, 26 anos, motorista do automóvel que permanece internado no hospital Governador Celso Ramos; e Diogo Porto Camargo, natural de São José, que recebeu alta no sábado. Cristian era namorado de Tati e Diogo de Camila. Os quatro voltavam de uma festa.
O presidente do Deinfra, autarquia que tem responsabilidade da rodovia, Paulo Meller, diz que vai esperar o laudo da Polícia Rodoviária Militar para se manifestar sobre o acidente. O Instituto Geral de Polícia (IGP) deve concluir o laudo em 15 dias. Conforme o Deinfra, a manuteção estaria dentro das regras exigidas pela legislação.
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O acidente ocorreu por volta de 7h20min. O veículo seguia na Avenida da Saudade (SC-401), no sentido Norte da Ilha-Centro, quando se chocou, metros depois de uma curva, contra o guardrail na lateral direita da pista, embaixo do elevado do Itacurubi.
A ponta atravessou o carro, que se supõe estar em alta velocidade. A posição das moças dentro do Celta foi fatal. Mari Tatiane estava sentada no banco da frente, ao lado do namorado, que dirigia o carro. Camila vinha sentada atrás, ao lado de Diogo. O corpo dela foi enterrado na manhã de domingo, no cemitério de Palhoça.
Pelo desenho do acidente, feito pelos policiais rodoviários militares, não há marcas de freios no asfalto. As duas moças foram atingidas na cabeça. Desde o começo ano quatro pessoas morreram na SC-401, rodovia que liga Florianópolis ao Norte da Ilha de Santa Catarina.
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