As fortes chuvas registradas no final do mês de junho no Planalto Norte e algumas regiões do Oeste de Santa Catarina fizeram com que nove municípios catarinenses encaminhassem decreto de situação de emergência para a Defesa Civil Estadual. A prefeitura de Mafra, Norte de SC , também emitiu decreto, mas a documentação ainda não chegou na Defesa Civil Estadual para homologação.

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Os municípios de Porto União, Canoinhas, Três Barras, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, Itaiópolis , Timbó Grande, no Norte, e Xavantina e Campo Êre, no Oeste, que tiveram decretos homologados, continuam sendo monitorados pela Secretaria de Estado da Defesa Civil.

De acordo com a Assessoria da Defesa Civil, a secretaria está fazendo a distribuição de materiais para assistência e restabelecimento dos municípios. Uma avaliação sobre os pontos mais críticos também está sendo feita para que o problema das cheias possa ser amenizado.

No sábado, dia 29, o secretário da Secretaria de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus, sobrevoou os municípios mais castigados no Norte de SC. Em algumas cidades pontes foram arrastadas, deslizamentos foram registrados em vários pontos, e muitas áreas ficaram inundadas.

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Número de famílias que precisaram sair de casa:

>Três Barras: 500 famílias afetadas, dessas, 15 estão desalojadas e 45 estão desabrigadas;

> Porto União: Oito famílias desabrigadas e 14 estão desalojadas;

> Canoinhas: 15 famílias desalojadas e cinco estão desabrigadas;

> Irineópolis : Seis famílias desabrigadas;

> Mafra: Cinco famílias desabrigadas e quatro desalojadas ( não decretou situação de emergência a nível estadual);

Oeste de SC

Na cidade de Xavantina localizada no Oeste de Santa Catarina a situação das rodovias municipais é precária. Na agricultura os problemas também são visíveis. Segundo informações da Prefeitura, os produtores de leite já estimam a diminuição de 30% na produção deste mês. Por conta da enchente, a safra de milho e sorgo está comprometida.

Em Campo Erê, segundo a prefeitura, o volume acumulado do dia 18 ao dia 22 de junho foi de 180 milímetros. Os prejuízos foram principalmente na produção de leiteira e nas estradas do interior do município.

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