É célebre a lenda em torno da Graforréia Xilarmônica: os integrantes da banda teriam aberto o dicionário e escolhido duas palavras aleatoriamente. Verdade? Marcelo Birck, então um ex-Prisão de Ventre, confirma, mas diz que “graforreia” e “xilarmônica” não foram as duas primeiras escolhidas:

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– Escolhemos várias até formar um jogo legal de palavras. Era importante que fossem duas coisas que não tivessem nada a ver uma com a outra e que, juntas, projetassem algo novo, antes impensado. Tem a ver com a proposta da Graforréia.

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Com a Aristóteles de Ananias Jr., que Birck integraria logo depois, ocorreu algo semelhante: na sala, o músico via um apresentador citar Aristóteles na tevê, ao mesmo tempo em que lia o nome “Ananias” numa página de jornal e – relata – ouvia “alguém gritar ?Júnior? na rua”.

Já a Tarcísio Meira?s Band foi feliz e coincidentemente premiada pelo destino: a banda de “chinelo metal” começou numa sexta-feira 13.

– Tocamos o terror numa festa de Dia das Bruxas misturando heavy metal com música brega – relata o vocalista Marnei Rocha. – Para dar nome àquilo pensamos nos galãs das novelas. Francisco Cuoco?s Band, Antônio Fagundes? Band e Tony Tornado?s Band. Até chegar no mais “machão” de todos.

Uma das melhores histórias é contada por Jimi Joe, sobre a lendária Atahualpa y us Panquis:

– Verão de 1984, Bar Marcelina, Rua Sofia Veloso. L.C. Rettamozo largou o nome à queima roupa e ainda deu argumentos para a ideia citando a (atriz) Nora Prado. Ela teria visto um show do veterano payador argentino Atahualpa Yupanqui. Mais tarde, reunida em um bar com amigos, teria dito: “Achei legal o velhinho, mas o tal do punk não apareceu”.

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