Santista por nascimento e manezinho de criação, Davi Paes e Lima se apaixonou por jornalismo enquanto cursava Ciências Contábeis na UFSC. Foi quando começou a publicar uma coluna no extinto site Bem na Foto. No início entrevistava famosos, mas depois começou a escrever notas sobre noite, entretenimento e música. Paralelamente passou a flertar com assessoria de imprensa, sugerindo fotos e conteúdos para jornalistas. Desde que entrou na faculdade de Comunicação Social nunca mais deixou de atuar na área. Há 10 anos na profissão, ele foi editor-chefe por quase cinco da House Mag, principal revista especializada em música eletrônica do Brasil, e há quatro investe na própria empresa. Aos 32 anos, vive uma rotina atribulada. Para descontrair, a aposta são programas com amigos nos bons restaurantes no Ribeirão da Ilha ou em Santo Antonio de Lisboa.
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#ilovemusic
Minha relação com a música começou com meus pais ouvindo discos de artistas como Simon and Garfunkel, Eric Clapton, The Mamas and the Papas e Beatles. Na adolescência tive muita influência da MTV Brasil. Curtia desde o pop de Spice Girls e Madonna até o rock de Silverchair, The Cranberries e Matchbox Twenty e o eletrônico do Prodigy. Mas, na época, gostava principalmente de Oasis (e outros britânicos como The Verve) e Alanis Morissette. A música sempre esteve direta ou indiretamente ligada ao meu trabalho. Mesmo não estando mais a frente da edição da House Mag, até hoje atendo clientes e eventos que me mantém conectados com a música (o que eu amo!).
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Show Inesquecível
Foto: David Bergman / Divulgação

O do 30 Seconds to Mars no Lollapalooza do Chile, em 2011. Foi incrível, porque estava com meus melhores amigos, vendo pela primeira vez uma das minhas bandas favoritas em um festival enorme no exterior, onde também estavam The Killers, The National e Empire of the Sun.
Estilo que mais curte
Foto: Rodrigo Vipych / Divulgação

Ouço basicamente rock, indie e eletrônico. Mas também escuto música pop. De rock e indie, os que não saem da minha playlist são 30 Seconds to Mars, The Killers, Placebo, Destroyer, Peter Bjorn and John, The National, The XX, Interpol, Empire of the Sun, Crystal Castles, Passion Pit, James Blunt. Também gosto muito de The Smiths e The Cure. Entre os brasileiros, a banda Holger. Da música eletrônica, entre os produtores curto os brasileiros Elekfantz e Gui Boratto e, entre os DJs, temos ótimos representantes em Floripa como Ricardo Lin, Blancah e Renee.
Para assistir
O DVD do The Killers Live from the Royal Albert Hall. Eu canto do início ao fim junto com o Brandon Flowers. Nunca canso de assistir.
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Não pode faltar
Para curtir na balada: Why so Bad, Elekfantz
Trilha sonora para um dia bom: Alive, Empire of the Sun
A que virou toque ou despertador de celular: The Bay, Metronomy
Para curtir uma fossa: Infra-red, Placebo
Uma que conheceu neste verão: I Know, Shift K3Y
A que todos devem ouvir: Kaputt, Destroyer
Trilhas sonoras imperdíveis: dos filmes Begin Again (Mesmo Se Nada Der Certo) e Once (Apenas uma Vez), ambos dirigidos por John Carney
Música marcante
Born Slippy, do Underworld, marcou muito o início da minha “vida noturna”. As primeiras festas que fui aqui mesmo em Floripa e em Balneário Camboriú, as raves que rolaram no início dos anos 2000 em Santa Catarina e principalmente a apresentação do Underworld, a que tive o privilégio de assistir em uma das edições do Creamfields, de Buenos Aires.