Natural de Barra Mansa (RJ), o Dark Slumber iniciou suas atividades em 2011 e até liberou a demo Qliphotic Black Dimensions em 2013, mas o fato é que uma espécie de ostracismo recaiu sobre a banda desde então. De qualquer forma, neste ano a situação se reverteu e o pessoal estreou com Dead Inside pelo selo Black Legion Productions.
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Xei na coluna da semana passada
Resenha de Archangel, do Soulfly
Ainda que permaneça na esfera mais extrema do heavy metal, o Dark Slumber possui considerável leque de referências e sabe como usar isso a seu favor. Priorizando climas soturnos e andamentos mais cadenciados, há boas e diferentes ideias dentro de uma mesma música, com várias passagens saturadas entre momentos mais amenos.
O resultado final é um disco que transita por vários estilos – black, death, doom, etc etc -, mas sem necessariamente se apegar a nenhum deles. Assim, sem excessos, organizaram um repertório multifacetado onde se destaca Sorrowful Winter Breeze, Dying Inside e a ótima Lucifer.
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A produção gerou um áudio mezzo tosco, mas ainda condizente com a proposta do Dark Slumber. O ponto realmente questionável é o tempo de audição, que beira os míseros 30 minutos… Mas nada que ofusque o potencial para fisgar a atenção do público que se sente atraído pelo lado negro da força – oouops!, digo, do metal. ImI
Atenção: o vídeo contém cenas de violência e nudez:

Dark Slumber: Dead Inside
(2015 / Black Legion Productions)
01. Reverberating Emptiness
02. Sorrowful Winter Breeze
03. Vomiting upon the Cross
04. Dying Inside
05. Dark Slumber
06. Lucifer
07. All the Lights Fade Away
Ben Ami Scopinho está há mais tempo em Floripa do que passou em sua terra natal, São Paulo. Ilustrador e designer no DC, tem como hobby colecionar vinis e CDs de hard rock e heavy metal. E vez ou outra também escreve sobre o assunto.