Enquanto a Chapecoense terá uma semana para lamber as feridas que o Tigre provocou na primeira partida da final, o Criciúma terá uma decisão pela Copa do Brasil, na quarta-feira, contra o São Bernardo. Pois é no provável cansaço do adversário e na força de sua torcida que a Chapecoense aposta para reverter a desvantagem de dois gols.

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Para ficar com o título, o time de Gilmar Dal Pozzo terá que fazer três gols ou então vencer por 2 a 0 e levar a decisão para os pênaltis. O treinador sabe que a missão é difícil e afirma que seu time terá que fazer a melhor partida do ano, pela qualidade do adversário. Mas ele avaliou que o Tigre não mostrou a mesma força no segundo tempo e, por isso, pensa que a Chapecoense pode ter vantagem na questão de desgaste físico.

– No segundo tempo nós dominamos, mas não conseguimos transformar isso em gol – avaliou Dal Pozzo na entrevista coletiva após o jogo.

O treinador reconheceu que seu time errou muitos passes e isso prejudicou a criação de jogadas de ataque. Ele entende que o jogo foi equilibrado, apesar da superioridade do Criciúma no primeiro tempo. Disse que foi ousado ao terminar o jogo com três atacantes, mas não pretende iniciar o segundo jogo da final com mais gente no setor de ataque.

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– Vamos com um time equilibrado, vencemos o Figueirense na semifinal com quatro zagueiros e três volantes – lembrou.

A diferença é que na semifinal a vantagem era da Chapecoense, que atuava pelo empate. Ainda assim, os jogadores do time do Oeste procuraram passar otimismo ao torcedor.

– Na nossa casa nós temos que dar as cartas – afirmou Rafael Lima.

– Temos noventa minutos para reverter – declarou Diego Felipe.

A diretoria do clube mostrou caras sérias e preocupadas. Mas no discurso o tom era de esperança. O presidente Sandro Pallaoro confia na força do torcedor na Arena Condá.

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– Temos que fazer um gol no início e aí a torcida vai fazer a diferença – avaliou o diretor.

No futebol tudo é possível. Mas a vantagem do Criciúma, somado à qualidade do time de Vadão, não deixa muita esperança para a torcida do Oeste. Para ficar coma taça, a Chapecoense precisa estar num daqueles dias em que tudo dá certo. Além de melhorar o desempenho individual e coletivo, é claro.