O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) teve alta de 0,36% em março, abaixo do aumento registrado em fevereiro (0,50%). Esse reajuste menor se deve à alta dos materiais, equipamentos e serviços que passaram de uma alta de 0,77%, em fevereiro, para 0,41%, em março. Já o valor pago pela mão de obra subiu, em média, 0,31%, acima do registrado no mês passado (0,26%).
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Nos últimos 12 meses, o índice teve alta de 6,95%. Nesse período, os materiais, equipamentos e serviços ficaram 5,76% mais caros e a mão de obra subiu 8,06%. Os dados são do levantamento mensal feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Veja abaixo este e outros índices de inflação.
Em Porto Alegre, a taxa mensal caiu para menos da metade do que tinha sido registrado em fevereiro. No mês passado, a capital gaúcha teve alta de 1,15% nos custos da construção. Em março, a elevação foi de 0,54%. Essa foi a segunda maior queda entre as sete capitais pesquisadas. Em fevereiro, Porto Alegre tinha liderado o aumento no país.
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O resultado de março foi calculado com base nas variações de preços coletadas de 21 de fevereiro a 20 de março. Os cinco itens de maior influência de alta foram: ajudante especializado (0,40%), elevador (0,89%), servente (0,28%), esquadrias de alumínio (1,40%) e pedreiro (0,34%).
Entre os cinco itens em baixa estão o cimento portland comum (-0,70%), os condutores elétricos (-1,28%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,07%), tubos e conexões de PVC (-0,09%) e eletrodutos de PVC (-0,29%). Todos esses itens tinham subido de preços médios em fevereiro.