A responsabilidade de organizar e produzir o Cinerama aumenta à medida que o evento ganha mais força, e quem entende bem disso é Bárbara Sturm, que está desde o início da curadoria do festival. O trabalho intenso e minucioso reflete em uma seleção variada de filmes, que vão desde produções de centros mais populares do cinema, como os Estados Unidos, até longas e curtas de regiões ainda bastante desconhecidas para o público em geral, como Israel e Hungria.
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Outro “vitória” foi conseguir trazer dois filmes estrangeiros do próprio ano, mesmo com o Cinerama sendo promovido em abril – antes de outros festivais, como Cannes, em que as obras costumam ser lançadas internacionalmente. O evento em Balneário traz o longa alemão As Filhas e o longa belga Violet como representantes de 2014 na Mostra Competitiva.
– Criamos a curadoria internacional para trazermos poucos filmes, mas que sejam das melhores produções e também para conseguir um panorama assim, com filmes de todos os lugares do mundo – explica Bárbara.
A curadora comenta também que com o Cinerama já na quarta edição, hoje é mais fácil o contato e a conversa para trazer filmes que interessem e tenham o perfil do festival. Mesmo assim, ela considera que a concorrência com outros eventos semelhantes, porém maiores, ainda dificulta a curadoria de algumas estreias.
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