Além da pesquisa que pode fazer com que o Criciúma perca pontos na tabela do Campeonato Brasileiro, outra questão que chegou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva pode causar dor de cabeça ao Tigre. Na noite desta terça-feira, o STJD julgará a denúncia de uma faixa e um cartaz presentes no jogo contra a Ponte Preta, pela 32ª rodada, que reclamavam da arbitragem.

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A súmula escrita pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro relatava uma faixa segurada por torcedores do Criciúma em que dizia “Não vamos cair no apito”. A frase faria uma alusão ao jogo anterior contra o Cruzeiro, em que várias marcações foram contestadas pelos torcedores e membros do Criciúma. Também foi exibido um cartaz com um desenho de um jogador sendo assaltado por um árbitro.

Ainda na súmula, o arbitro mineiro apontou a pronta ação do Criciúma, que logo retirou a faixa e o cartaz, que não voltaram a aparecer durante a partida no Heriberto Hülse.

“Com referência ao público, houve colocação de uma faixa durante a execução dos hinos, com os seguintes dizeres: ‘Não vamos cair no apito’. Além disto, houve um cartaz com o desenho de um árbitro portando uma arma de fogo apontando para um desenho de jogador de futebol com as mãos para cima. Cabe ressaltar que tanto a faixa como o cartaz foram retirados antes do início da partida e não foram mais exibidos.”

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Caso seja punido, o Criciúma pode perder pelo dois mandos de campos, podendo o primeiro ser já diante do São Paulo, neste domingo. Preocupado com a possibilidade de jogar uma partida decisiva longe da torcida, o diretor jurídico do Criciúma, Albert Zillii, afirmou que o Criciúma tomou todas as ações cabíveis naquela situação.

– Tudo o que o Criciúma poderia fazer na situação foi feito. Acionamos a polícia imediatamente. O árbitro inclusive relatou isso na súmula – lembrou.