Criciúma joga melhor, mas empata por 1 a 1 com o Botafogo no Heriberto Hülse

O Criciúma foi melhor do começo ao fim, mas não teve jeito. O empate em 1 a 1 com o Botafogo aliviou o último placar contra o clube carioca, que terminou na amarga derrota por 6 a 0, mas não compensou a frustração.

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Superior em campo e nas arquibancadas, ao lado de mais de oito mil torcedores, o Tigre mandou no jogo, mas não conseguiu arrancar o gol da vitória.

Primeiro tempo

O Criciúma foi ao ataque logo no início da disputa. Aos quatro minutos, Zé Carlos tentou surpreender com um chute de fora da área, mas bateu fraco. Ficou fácil para Jefferson defender. Com fome de bola, o centroavante voltou a arriscar de fora da área aos 11 minutos. O gol não saiu, mas o goleiro Jefferson levou um susto. Em seguida, Silvinho recebeu um cruzamento na área e tentou o gol, mas a bola voou longe.

A determinação de sair do jejum não é só de Zé Carlos. Aos 22 minutos, João Vitor chegou na área do Botafogo, cruzou e Lucca bateu perto do gol. O gol não saiu, mas em seguida foi a vez do goleiro Bruno levar um susto, com chute de Rogério, que voou por cima da trave.

Na cobrança de escanteio, aos 24 minutos, Lucca bateu fechado, mandou a bola para a área, mas ninguém mandou pra dentro. Em outro escanteio, a zaga subiu para cortar, mas Luis Felipe isolou no rebote. Aos 27 minutos, Lucca cabeceou e mandou uma pancada forte na trave. Aos 34, Lucca procurou Zé Carlos, cruzou, mas o centroavante não alcançou e a bola foi para escanteio.

O jogo era todo do Criciúma, que tinha mais posse de bola e atacava mais que o Botafogo. Ainda assim, o torcedor ficou com o grito de gol preso na garganta com inúmeras tentativas frustradas em um intervalo tão curto de tempo.

Pra piorar, aos 35 minutos João Vitor derrubou Wallyson na área do Criciúma. Na cobrança do pênalti, Zeballos cobrou certeiro, sem chance para Bruno defender, e abriu o placar para o Botafogo.

Silvinho tentou de longe, mas com perigo, aos 41 minutos. Além de perder mais uma chance de gol, o jogador reclamou que o goleiro Jefferson desviou para escanteio. Nos últimos minutos do primeiro tempo, o ritmo do Criciúma caiu, abatido pelo gol do adversário.

Segundo tempo

Logo no primeiro minuto, o Criciúma saiu no contra-ataque. Cleber Santana tocou de letra para Silvinho, que mandou um balaço no gol, mas Jefferson fez uma grande defesa. Em cobrança de falta pela esquerda, aos seis minutos, Silvinho teve outra chance, mas pegou de fora da área e mandou por cima da trave.

Aos 16 minutos, o técnico Gilmar Dal Pozzo tirou o zagueiro Gualberto para colocar o meia Paulo Baier em campo. Em seguida, aos 19, Luis Felipe levantou na área, mas Jefferson deu um tapa na gola em grande defesa.

Aos 21, Bolatti chutou o pé de Lucca e derrubou o jogador na área: pênalti para o Criciúma. O experiente Paulo Baier foi para a cobrança e, com chute certeiro, converteu em gol. A torcida fez o estádio tremer de empolgação com o grito que estava entalado na garganta desde os primeiros minutos da disputa.

Em seguida, o ídolo balançou a rede, aos 27 minutos, mas o gol foi anulado por impedimento. O Criciúma continuou superior, com mais garra, posse de bola e ataque do que o Botafogo. Só faltava o gol sair.

Zé Carlos tentou seu primeiro gol desde seu retorno com o Criciúma, mas não teve jeito. Aos 41 minutos, o camisa 9 recebeu um cruzamento de Cortez e tentou de bicicleta, mas mandou por cima da trave.

FICHA TÉCNICA

CRICIÚMA (1)

Bruno; Luis Felipe, Fábio Ferreira, Gualberto (Paulo Baier) e Giovanni (Cortez); Rodrigo Souza, João Vitor e Cleber Santana; Silvinho, Lucca (Maurinho) e Zé Carlos Técnico: Gilmar Dal Pozzo

BOTAFOGO (1)

Jefferson; Dankler, André Bahia, Matheus e Junior Cezar; Airton, Bolatti e Sidney (Fabiano); Zeballos (Rodrigo Souto), Rogerio (Yuri Mamute) e Wallyson Técnico: Vagner Mancini

Gols: Zeballos, aos 35 do primeiro tempo. Paulo Baier, aos 23 do segundo tempo. Amarelos: Gualberto, Silvinho, Luis Felipe (C), Sidney, Rogério, Dankler, Jefferson (B) Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por João Patrício de Araújo e Bruno Raphael Pires.

Local: Estádio Heriberto Hülse Público: 8.748 Renda: R$ 118.785,00