A torcida do Criciúma se revoltou após o empate de 1 a 1 com o Botafogo. Além das vaias ao final da partida, alguns torcedores atiraram pedras nos carros dos jogadores e proferiram xingamentos contra o elenco e a direção do clube. Um dos carros mais atingidos foi o do centroavante Zé Carlos.
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:: Criciúma joga melhor, mas empata por 1 a 1 com o Botafogo no Heriberto Hülse
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A cavalaria da Polícia Militar esteve no Estádio Heriberto Hülse fez a segurança do local junto a uma equipe de segurança terceirizada. A intenção inicial era fazer uma escolta e possibilitar a saída dos jogadores pela rua Constante Casagrande.
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Ainda assim, os atletas aguardaram com suas famílias dentro do estádio por mais de uma hora e meia após o jogo até que a confusão de dispersasse.
Foto: Kiara Domit/ Agência RBS
O superintendente do clube, Lédio D?altoé, foi um dos poucos representantes do clube que apareceu para tentar apaziguar os ânimos.
– Fico muito triste com isso. Têm várias maneiras de protestar, mas não é jogando pedra em ninguém que vamos conseguimos resolver o problema. O Criciúma hoje jogou bem. Ninguém está contente com esse resultado, inclusive o plantel também não está contente. Eu vim do vestiário agora e eles não estão bem. Mas a bola não entra, o que vamos fazer? Jogar pedra? Eu peço para a torcida não fazer isso. Não é por aí que vamos chegar ao resultado positivo – comentou à Rádio Eldorado, de Criciúma.
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Foto: Kiara Domit/ Agência RBS
A confusão teria aumentado porque, segundo os torcedores, um deles teve a jaqueta confiscada por um dos seguranças. Além de bate-boca com os seguranças, os torcedores tentaram impedir que eles fechassem um dos portões do estádio e acabaram sendo dispersados pela cavalaria da Polícia Militar.
Momentos depois, D?altoé interviu e conversou com alguns torcedores que insistiam pela grade.