Com a proposta de abertura da comissão processante, que poderia afastar o prefeito Udo Dohler do cargo, rejeitada na Câmara de Joinville, os vereadores devem votar nesta terça-feira pela instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Durante o último final de semana, em reuniões internas, os partidos já avaliavam essa possibilidade como uma forma de a Câmara dar uma resposta aos pedidos do MP.
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Como a base governista tinha votos suficientes para evitar a formação da comissão processante, a hipótese da CPI ganhou força. Além disso, ela não determinaria o afastamento do chefe do Executivo e só precisaria de sete assinaturas para ser criada. Na avaliação dos vereadores da base aliada, o procedimento seria suficiente para apurar as liminares não cumpridas em ações sobre postos, reumatologia, proctologia e ortopedia.
Para o vereador Maycon César, propor uma CPI é o mesmo que colocar “panos quentes” na situação que vive a saúde pública de Joinville. Para o vereador João Carlos Gonçalves, que é da base governista, a comissão processante é uma medida “agressiva demais” , visto que a CPI teria a mesma responsabilidade sem implicar no afastamento do prefeito Udo Döhler.
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A comissão processante, por sua vez, para ser instaurada, dependia que a maioria qualificada dos vereadores votasse a favor da abertura dela, ou seja, um total de 13 votos. Se isso ocorresse, o prefeito Udo Döhler seria afastado do cargo por até 180 dias.