Os corpos dos brasileiros que morreram em Santiago, no Chile, na última quarta-feira (22) já estão liberados para reconhecimento, apesar do Servicio Médico Legal (órgão equivalente ao IML brasileiro) estar com atendimento prejudicado com apenas 50% de sua capacidade em operação. A informação foi confirmada pelo advogado da família catarinense para a CBN Diário mesta sexta-feira (24).

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Um representante da família terá que ir até o Chile fazer o reconhecimento. A confirmação do parente que viajará deve ocorrer ainda nesta sexta. Com a troca final de informações oficiais entre embaixadas chilena e brasileira, o translado será possível – ainda não há data prevista. A empresa Airbnb, plataforma online de hospedagem usada pelos turistas para alugar o apartamento, pagará as despesas.

Assim, segundo o advogado, o valor arrecado até o momento com o crownfunding – a “vaquinha virtual” aberto para arrecadar fundos para pagar as despesas que envolvem o processo para trazer as vítimas do acidente para o Brasil – não será mais utilizada pelos familiares. A opção dos doadores será pegar o dinheiro de volta ou revertê-lo para instituições de caridade.

Entre as vítimas, Fabiano (41) e Débora de Souza (38) eram os pais de Karoliny (que completaria 15 anos nesta sexta-feira) e Felipe (13) – os quatro moravam em Biguaçu, onde ocorrerá um velório coletivo. Além deles, o irmão de Débora, Jonathas Nascimento (30), e a esposa dele Adriane Krüger (nascida em Goiás), residentes em Hortolândia (SP). A Polícia chilena investiga o caso. A suspeita mais forte é de que as mortes tenham sido causadas por asfixiamento por monóxido de carbono, gás incolor e sem cheiro que teria saído de equipamento de aquecimento.

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