Foi exumado no início da tarde desta quinta-feira, o corpo do recém-nascido que, conforme o Hospital Ruth Cardoso, nasceu morto em outubro do ano passado em Balneário Camboriú. O procedimento foi realizado por um médico legista do Instituto Médico Legal (IML) no cemitério do bairro Rio Pequeno.

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Segundo o delegado Eliomar José Beber, responsável pelo caso, o laudo deve levar até dez dias para ficar pronto. A expectativa é que o documento esclareça a causa da morte do bebê e se a criança nasceu morta como afirma o hospital.

– O maior questionamento é se o bebê nasceu morto. A família afirma que a criança nasceu viva – disse o delegado.

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A exumação foi necessária porque na época o Instituto Geral de Perícias (IGP) não emitiu o laudo cadavérico do bebê _ documento que esclareceria a causa da morte.

Segundo o IGP, o médico que cuidava do caso foi afastado do trabalho por problemas de saúde.

Entenda o caso

Edna Vanessa Rosa de Oliveira, 22 anos, deu entrada no hospital às 23h de segunda-feira com contrações e dilatação. O parto ocorreu durante a madrugada. Segundo o hospital, a criança nasceu morta às 4h35min. Familiares afirmam, porém, que a mãe e enfermeiras da unidade teriam ouvido o bebê chorar. Um dos advogados da família, Cássio Temoteo da Costa, afirmou que a família suspeita de negligência ou que o parto normal tenha sido forçado.