Corpo de homem suspeito de matar a mulher é encontrado em rio em Itajaí

O corpo de Fabiano dos Santos, 28 anos – suspeito de ter matado a mulher a tiros na quinta-feira passada – foi encontrado na tarde deste sábado boiando no rio Itajaí-Açu em Itajaí. O cadáver estava próximo a ponte Tancredo Neves, no bairro Cordeiros, onde testemunhas teriam visto o homem pular. Ainda na semana passada, a Polícia Civil já tinha recebido a informação de que Santos teria se jogado da ponte após o crime.

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Conforme a Polícia Militar, o corpo de Santos foi encontrado por volta das 16h22, quando moradores acionaram os policiais. O cadáver foi localizado nas margens do rio e familiares fizeram o reconhecimento. O Instituto Geral de Perícias também esteve no local.

Mulher foi morta na frente de casa

Rosa Cristiane Mendes dos Santos, 25 anos, foi assassinada a tiros por volta das 8h50 da última quinta-feira na Rua Rio Grande do Norte, no bairro Cordeiros. Conforme a Polícia Civil, o crime teria sido passional e o autor é o marido da vítima, Fabiano dos Santos. A mulher foi morta na frente de casa com pelo menos seis tiros, que atingiram as costas e a cabeça.

A polícia relatou que o suspeito teria fugido em uma motocicleta após cometer o crime. Antes disso o homem teria escondido a arma na casa da mãe dele, que fica no terreno atrás do local do homicídio – o revólver foi apreendido pela polícia.

Segundo familiares, o casal brigava constantemente e tinha reatado o relacionamento há cerca de um mês. Rosa chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o marido de tentativa de homicídio no mês de agosto.

A delegada interina da Divisão de Investigações Criminais (DIC), Rose Barbosa Serafim, explica que não é possível saber o motivo pelo qual os dois reataram e se teria sido em função de ameaças de Santos. Mas, nestes casos, ela ressalta que a vítima de violência deve solicitar uma medida de proteção.

– Ela pode pedir a medida ou o abrigamento até que houver necessidade. Em casos de emergência o judiciário também mantém contato com abrigos em outras cidades. Como ela já tinha um inquérito era possível pedir a prisão preventiva do agressor – afirma.