A conversa que ocorreu na manhã desta quarta-feira e ultrapassou o horário do meio-dia entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), terminou melhor do que o encontro realizado na terça-feira, quando foi decretado o estado de greve
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Houve avanços na negociação. Desta vez, o prefeito Udo Döhler e o vice Rodrigo Coelho participaram. As propostas serão levadas aos servidores em uma assembleia geral que será realizada no dia 26 de novembro.
Entre as reivindicações exigidas pelo Sinsej estava o calendário escolar de 2014. A Secretaria de Educação apresentou uma proposta de 214 dias letivos aos professores. Eles retornariam para as escolas em 3 de fevereiro.
Ficou acordado que os funcionários, tanto da rede infantil quanto da fundamental, voltam no dia 6 e os alunos na semana seguinte, no dia 10.
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Sobre o pagamento de hora extra aos servidores da Saúde que trabalham durante o recesso da Prefeitura, principalmente nos Pronto-Atendimentos e no Hospital Municipal São José, o Governo irá estudar um abono. O benefício deverá ser estendido para os anos seguintes, espera o sindicato.
Dos pontos facultativos, os servidores ganharão folga no Carnaval, tanto na segunda – como já estava combinado – como na terça. Já na quinta-feira Santa não haverá ponto facultativo e os servidores devem trabalhar.
Também houve avanços nas negociações das horas-atividades aos profissionais da Educação. Atualmente, a Prefeitura paga somente 20%. O Sinsej espera o aumento para 33,3%. Esta diferença, de 13,3% será parcelada em seis anos, a partir de janeiro de 2014.
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A diretoria do Sinsej irá se reunir ainda nesta quarta para debater as propostas. A conversa será tratada diretamente com os servidores na próxima terça na assembleia geral. Caso não aceitarem as respostas do governo, os servidores podem entrar em greve.
– Houve avanços consideráveis. Mas esta não é uma decisão só do sindicato. Serão os servidores que vão decidir se aceitam ou não – explicou o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter.
Acordo para folgas no Carnaval
Sobre os pontos facultativos, os servidores ganharão folga no Carnaval, tanto na segunda – como já estava combinado – quanto, agora, na terça também. A Prefeitura só não recuou com a quinta-feira Santa. Não haverá ponto facultativo e os servidores devem trabalhar.
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Também houve avanços nas negociações das horas-atividades aos profissionais da educação. Hoje, a Prefeitura paga somente 20%. O Sinsej estava exigindo aumento legal para 33,3%. Foi combinado que esta diferença, de 13,3%, será parcelada em seis anos, a partir de janeiro de 2014.
Após a reunião na Prefeitura, ainda durante a tarde de ontem, a diretoria do Sinsej se reuniu para debater as propostas apresentadas. Mas a discussão ainda não acabou. O próximo passo é a assembleia geral na terça da semana que vem. A princípio, o encontro estava marcado para ocorrer em frente à Prefeitura. Mas o local ainda pode ser alterado.
Se não aceitarem as respostas do governo municipal, os servidores podem entrar em greve. Na manhã de terça, após uma reunião sem respostas definitivas entre secretarias e sindicato, os servidores aderiram ao estado de greve. Segundo o presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, os sindicalistas continuarão indo aos postos de trabalho para explicar as propostas.
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-Houve avanços consideráveis. Mas a decisão de entrar ou não em greve não é só do sindicato. Os servidores é que vão decidir-, explicou o presidente do Sinsej.