Ela queria fazer uma tatuagem, ele era o seu tatuador, dali surgiu a amizade e o namoro entre Nei Bastos, 32, e Poliana de Oliveira, 21. O casal é de Parobé, no Rio Grande do Sul, e passaram por Joinville para acompanhar a 4ª Convenção Internacional de Tatuagem, no Complexo Expoville.

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Depois que Poliana conheceu Nei, conseguiu “arrastar” a tia e até a avó, aos 71 anos, para fazer uns “rabiscos”, como brinca Poliana, que chega à quarta tatuagem.

– Em geral, as pessoas começam com uma tatuagem pequena e sempre voltam – diz Nei.

Convenção Internacional de Tatuagem começa nesta sexta

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Para quem tem mais idade, como a avó de Poliana, e pensa em fazer o mesmo, o tatuador recomenda que o cliente busque um bom profissional e ouça a opinião dele a respeito das opções de desenho e do local apropriado para a arte selecionada. Segundo ele, estes dois fatores são fundamentais para se alcançar o resultado desejado na pele que já apresenta rugas.

– Minha primeira tatuagem foi pequena, uma frase em homenagem à minha mãe, depois fiz uma Fênix. Eu queria um dragão, mas o Nei me desaconselhou e ele tinha razão, ainda bem que não fiz – diz a estudante.

Ederson escolheu fazer uma gárgula

O operador de manufatura joinvilense, Ederson Veiga, de 21 anos, fazia sua quarta tatuagem durante a convenção, uma gárgula. Ele começou aos 17 anos e dá a dica para não errar:

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– Tem que buscar um bom profissional, ter confiança no tatuador – afirma.

Na convenção, o que mais se via eram estandes de produtos e serviços e muita gente fazendo tatuagem, mas o evento teve espaço, também, para exposição de carros antigos, venda de antiguidades e para o concurso Miss Pin-Up, que teve como vencedora a designer Pamela Suelen Teixeira, a Pandora Box.