Nova análise feita nesta terça-feira identificou aumento nos índices da toxina diarréica (DSP) em ostras, vieiras, mexilhões e berbigões de Porto Belo. O laudo proíbe a comercialização e consumo de moluscos bivalves (ostras, vieiras, mexilhões e berbigões) nas localidades de Perequê, Ilha João da Cunha e Araçá. Na semana passada o consumo e venda chegaram a ser liberados na cidade.
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Foto: Marco Favero, Agência RBS
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Toxina diarreica (DSP)
A toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores.
A presença de Dinophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Os últimos episódios de excesso de DSP no estado aconteceram em 2007 e 2008. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.
Sintomas
Os sintomas causados pela DSP são náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.
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