Monotrilhos operando a oito metros de altura, barcas de transporte marítimo circulando pelo mar das baías Norte e Sul e veículos elétricos particulares que, mesmo sem motorista, carregam usuários de um ponto a outro em bancos de couro e ar condicionado. Este sistema multimodal, integrado com o transporte coletivo, é o que propõe um dos projetos para a quarta ligação entre Ilha-Continente. Para os donos da ideia, o Consórcio Floripa em Movimento, esta seria a melhor solução para resolver o estrangulado entra e sai das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles.
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As duas ideias entregues ao governo na última segunda-feira têm desafiado a equipe que estuda ambas as propostas. A escolha do grupo deve sair em até 30 dias. Na tarde desta terça-feira, o Floripa em Movimento reuniram a imprensa para apresentar o projeto. A outra empresa concorrente, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que propõe balsas e ferry boats como alternativa, optou por não preservar a ideia até amanhã.
O sistema multimodal da Floripa em Movimento será centralizado em três terminais principais, instalados em São José e Florianópolis, e irá integrar com os ônibus, no mesmo valor pago hoje. Serão 11 estações de embarque e desembarque ao longo do trecho. A ideia é que os ônibus intermunicipais e estaduais também passem a usar os terminais do continente e deixem de entrar na Ilha. Já o POD-SIT terá 39 estações espalhadas pela região e sete pontos principais com estacionamento.
:: Projetos para nova ligação são financiados pelas próprias empresas
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