Mais de mil pessoas morreram em várias regiões do Iraque entre os dias 5 e 22 de junho, informou nesta terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos:

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– Pelo menos 757 civis morreram e 599 ficaram feridos nas províncias de Nínive, Diyala e Saladino entre 5 e 22 de junho. Pelo menos 318 pessoas morreram e 590 ficaram feridas durante o mesmo período em Bagdá e nas regiões do sul – declarou o porta-voz Rupert Colville.

Desde 9 de junho, os jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) assumiram o controle de Mossul, segunda maior cidade do país, de uma grande parte de sua província de Tikrit e de outros setores das províncias de Saladino e Kirkuk, no norte, e Diyala, no leste, além de tomarem quatro cidades de Al-Anbar, Fallujah, Al-Qa¯m, Rawa e Aana, além de parte de Ramadi.

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Confronto na madrugada mata 19

Nesta terça-feira, ao menos 19 pessoas morreram em bombardeios do exército, em várias zonas da cidade de Baiji, a 200 km ao norte de Bagdá, de acordo com as autoridades. Os ataques, que aconteceram durante a madrugada, também deixaram 17 feridos.

Além disso, combates também foram registrados na maior refinaria de petróleo do país, que fica perto da cidade.

Ajuda dos EUA

Na segunda-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, esteve em Bagdá para reunião com o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki. Na conversa, Kerry afirmou que os jihadistas são uma “ameaça” para a integridade do Iraque e que os Estados Unidos darão um apoio militar intenso e concreto para frear a ofensiva dos rebeldes.

*AFP