Junte o gosto pela corrida dos florianopolitanos à uma causa nobre e à chance de disputar uma prova em escala global que o resultado excederá as expectativas. E foi exatamente o que aconteceu com a Wings For Life World Run – corrida marcada para domingo, e que tem o objetivo de alertar e angariar fundos para pesquisas em prol da cura de lesões nas medulas espinhais.

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Das 34 cidades envolvidas, a capital catarinense tem a 5ª maior adesão da prova – Hualien, no Taiwan, concentra o maior número das quase 40 mil inscrições. Os 1.575 corredores de Florianópolis largarão às 7h da manhã no Trevo da Seta, na Costeira do Pirajubaé, e terão 100km de prova pela frente. Entre esses milhares de corredores há 17 portadores de deficiência física.

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::: Time de jornalistas da RBS convida para a Wings For Life World Run

– Em todas as competições que têm categorias para pessoas com deficiência, o número de inscritos é normalmente menor que 10. Ter 17 pessoas mostra a força que a prova assumiu em Florianópolis – afirma João Perocco, responsável pela organização da prova no Brasil.

Com um formato inédito, a prova promete criar uma disputa acirrada. Meia hora após a largada, um carro começará a seguir os corredores a uma velocidade de 15km/h. A cada hora, o carro acelera, chegando a 35km/h às 12h30min.

A previsão dos organizadores da prova é de que os competidores amadores consigam chegar até o quilômetro 30, no final da SC-401, no Bairro Ratones, antes de serem alcançados pelo carro. Já os favoritos para a prova têm nos 60km a meta de corrida.

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Formato inédito

A corrida tem ponto de largada, mas não de chegada. Meia hora após a largada, um carro parte atrás dos corredores com velocidade determinada, que aumenta a cada hora. Quando um atleta é ultrapassado pelo veículo, a corrida termina para ele. Os últimos a serem alcançados vencem.

Disputa global

Esse esquema se repetirá em 34 cidades, em cinco continentes, ao mesmo tempo. A largada, a saída dos carros, a aceleração do ritmo, tudo será simultâneo para que o corredor na ilha possa competir com outro na Inglaterra ou na Austrália. Haverá apenas um campeão mundial.

Causa nobre

A corrida tem uma missão muito clara: despertar o mundo para a cura da lesão na medula espinhal: 100% dos rendimentos serão revertidos para a fundação Wings For Life, que financia pesquisas nessa área. A prova é aberta também para os principais interessados: os cadeirantes.

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? Confira o trajeto da prova em Florianópolis

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