5 de maio de 2008. Nesta data, Dilma Rousseff, ainda ministra da Casa Civil, era a convidada de estreia do Painel RBS em Santa Catarina, em evento realizado no Teatro Juarez Machado, em Joinville. Diante de lideranças empresariais e políticas do Estado, a atual presidente se comprometeu a agilizar obras de infraestrutura para o Estado. Em relação a BR-280, disse que o governo previa concluir a duplicação no terceiro trimestre de 2010.

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Sete anos se passaram e a rodovia, importante corredor de escoamento da produção do Norte catarinense e que dá acesso ao porto de São Francisco do Sul e às praias da região, não tem um quilômetro sequer duplicado. As consequências do atraso, a angústia de quem mora e trabalha às margens da estrada e os sucessivos entraves para tirar a obra do papel são tema da site especial “7 anos da promessa”.

Para marcar a data, o “AN” produziu um conteúdo diferencial, contando com reportagens para site e versão impressa. Entre as produções multimídia está um vídeo mostra a promessa de Dilma e o sofrimento de uma mãe que perdeu uma filha atropelada. No jornal impresso o conteúdo será publicado em cinco capítulos, de hoje até domingo.

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A produção deste conteúdo especial envolveu diretamente doze pessoas da redação: reportagem de Schirlei Alves, Claudine Nunes e Leandro Junges; edição de Pedro Machado; design de Gabriela Florêncio e Juliano Souza; estratégia digital de Hassan Farias e Carolina Wanzuita; edição de vídeo de Leo Maia; fotografia de Rodrigo Philipps e Salmo Duarte; e planejamento de produção de Genara Rigotti.

Nestes sete anos, ocorreram quase 6 mil acidentes no trecho de 74 quilômetros da BR-280 entre Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul: 2.946 pessoas sofreram ferimentos leves, 1.167 pessoas tiveram ferimentos graves e 152 pessoas perderam a vida – 36 delas no ano de 2014.

– A duplicação da BR-280 é uma reivindicação de pelo menos 20 anos do Norte e uma bandeira defendida pelo “AN”. É uma obra fundamental para ajudar a poupar vidas e para contribuir com o desenvolvimento da região – explica Pedro Machado, editor de “AN”, que coordenou a produção deste material.

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