A crise que assombrou o País neste ano deixou marcas não muito esperançosas na economia. Se por um lado o início de 2016 traz expectativas de novas oportunidades, inicia também a certeza de que as contas deverão ficar ainda mais altas.
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A Prefeitura de Joinville divulgou nas últimas semanas os reajustes dos impostos municipais, o que requer atenção dos contribuintes para um bom planejamento. Afinal, nenhum consumidor quer chegar ao final de 2016 de cabelos em pé.
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IPTU
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A Prefeitura de Joinville já iniciou a distribuição do carnê do IPTU em novembro. Para o próximo ano, o reajuste foi feito seguindo a inflação. O aumento foi de 9,93% e levou como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA/IBGE acumulado no período de novembro de 2014 e outubro de 2015.
Passagem de ônibus
Em decisão publicada na segunda-feira, o aumento da passagem de ônibus em Joinville passa a valer a partir da zero hora do dia 4 de janeiro. Os bilhetes antecipados passarão de R$3,25 para R$3,70. Já a passagem comprada na hora passará de R$3,70 para R$4,50. O reajuste ficou em 13,8% – nos últimos doze meses, a inflação foi de 10,48% (IPCA).
Água
O joinvilense deve receber a conta de água com o aumento de 8,91% já em janeiro de 2016, a tarifa era tradicionalmente ajustada em maio. O reajuste, aprovado em abril do ano passado, era de 5,63%. Após solicitação da Águas de Joinville à Amae, a agência municipal de regulação do saneamento, a companhia queria um índice maior.
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A alegação para a concessão dos 8,91% foi o aumento dos insumos, em especial da energia elétrica, e também a não confirmação de receitas que seriam geradas pela ampliação da rede de esgoto.
Tarifa de limpeza urbana
A taxa de limpeza urbana foi reajustada acima da inflação novamente. O aumento será de 14,21%, enquanto o índice inflacionário dos últimos 12 meses está em 10,48%, conforme o IBGE. No ano passado, o aumento foi de 9,76%. A alegação da Prefeitura de Joinville para o aumento de 2016 é uma defasagem no contrato com a concessionária Ambiental. O serviço teria ficado com receita menor, insuficiente para bancar toda a demanda, e as equipes de trabalho foram reduzidas (só recentemente foi igualada a quantidade de profissionais da década passada).