São poucos aqueles que, em uma mesa de bar ou em uma conversa com a família, não acaba reclamando de algo relativo ao trabalho. Sim, é comum que a pressão, às vezes, acabe nos deixando transtornados – mas, quando a lista de insatisfações não acaba, é hora de repensar o que você está fazendo.
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Se você acha que sua relação com sua atual profissão está difícil, mas não sabe o que fazer para ser mais feliz trabalhando, o coach Geronimo Theml traçou um plano de quatro passos para ajudá-lo com essa questão.
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– É fundamental que se entenda que nessa jornada só é possível mudar um único ponto, que é você mesmo – aconselha Theml.
1. Clareza
Como em qualquer viagem, é fundamental que você saiba o destino final dela. Como fazer suas malas se não souber para onde vai ou quantos dias vai durar a viagem? Deve levar roupas de frio ou de praia? Muitas ou poucas peças? A jornada de mudança de emprego funciona exatamente do mesmo jeito. O primeiro passo é saber exatamente aonde você quer estar, qual é o seu emprego ou estilo de vida ideal.
– Embora isso pareça muito simples, o que vejo no meu atendimento como coach é uma quantidade enorme de pessoas infelizes onde estão, mas que ficam inertes esperando que, como que por um passe de mágica, a oportunidade da vida delas apareça de repente – diz o coach.
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O problema de quem fica apenas aguardando um milagre é acabar como Alice no País das Maravilhas, na clássica cena quando ela pergunta ao Gato o caminho certo para seguir e ele responde que tanto faz, pois “se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.
Então, seu primeiro passo é estabelecer com precisão aonde você quer estar daqui a determinado tempo. Pense no local novo de trabalho, qual salário ou faturamento você vai ter, tipo de trabalho, estilo de vida que esse novo emprego ou empreendimento vai lhe proporcionar – quanto mais concreto e detalhado for o seu sonho, melhor.
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2. Planejamento
Agora que você já sabe o destino da sua jornada e o trabalho que quer, o próximo passo é planejar o que é necessário para chegar a esse destino. É aqui que muitas pessoas acabam falhando, pois saem tomando medidas aleatórias pela falta de planejamento, se frustram e acabam desistindo e se conformando com a vida atual.
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As perguntas iniciais para responder aqui são: preciso ter alguma formação específica para o novo trabalho? Quanto vou precisar de investimento para conseguir fazer a migração? Quanto tempo levará para sair de onde estou até chegar onde quero?
Outro ponto fundamental é que você divida o caminho em pelo menos três etapas distintas. Se puder dividir em mais, melhor ainda.
– Muitas pessoas desistem neste momento, simplesmente porque olham para o destino final e percebem que ainda falta muito. Mas, quando esse caminho é dividido em etapas, o cérebro registra melhor a evolução e fica muito mais fácil persistir na direção do resultado final – diz Theml.
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3. Direção é mais importante que a velocidade
O terceiro passo é simplesmente entrar em ação e começar a realizar aquilo que você estabeleceu como planejamento.
O coach conta que penou para sair do serviço público e mudar sua vida:
– Trabalhando 40 horas por semana, comecei a usar as noites de terças e quintas-feiras para colocar meu planejamento para funcionar. Nesse momento, é fundamental que você meça sua evolução, não pelo quanto ainda falta para alcançar o trabalho dos sonhos, mas pelo quanto já se evoluiu a cada semana.
O ponto mais importante, de acordo com ele, é que se entenda que é mais importante estar na direção certa do que estar caminhando rapidamente. Uma vez que o caminho esteja certo, você eventualmente chegará lá.
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4. O momento do salto
Com clareza de onde quer chegar, planejamento adequado e evolução a cada semana, certamente o momento da migração para trocar de emprego ou mesmo iniciar um empreendimento irá chegar. Embora pareça que este é um passo de puro êxtase, extremamente simples, não é bem assim.
– Quando chegar a hora “H”, é importante estar preparado para que os medos e inseguranças da novidade não criem barreiras e acabem congelando você – aconselha o coach.
Normalmente, o maior medo está associado à insegurança de que algo saia errado na nova jornada. Por isso, o ideal é não dar um salto no vazio: para arriscar, você precisa ter segurança financeira para não ficar desamparado.
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*Zero Hora