A implantação dos cursos de Medicina da UFSC em Curitibanos e Araranguá é tema de reunião entre professores, médicos e especialistas nesta quinta-feira, no campus da universidade em Florianópolis na tarde desta quinta-feira. O encontro ocorre uma semana após o governo federal confirmar a abertura de 40 vagas para docentes em Medicina, que serão alocados nos dois campi novos.
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Uma comissão pedagógica trabalha para estruturar os cursos e tenta associá-los da melhor forma possível às redes de saúde pública dos municípios. O grupo é formado por especialistas e atua a partir de quatro dimensões: projeto pedagógico, infraestrutura, relação com a rede de saúde local, e corpo docente.
Será a primeira vez que a comissão se encontrará desde o anúncio das contratações. A abertura das vagas para 40 professores da UFSC integra o plano de expansão do Mais Médicos e foi anunciada na última quinta-feira, com o propósito de fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF) nas duas cidades.
Projetos casam com estratégias do Mais Médicos
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Além da UFSC, a portaria do governo federal informa a abertura de vagas para mais 840 professores – mas apenas para faculdades que abriram ou expandiram cursos de Medicina desde a criação do Mais Médicos.
– Estamos atuando para adequar as atuais instalações às demandas do novo projeto, integrando-o aos demais cursos existentes nos campi – afirmou o pró-reitor de Graduação e integrante da comissão, Julian Borba.
O grupo afirma que está construindo o projeto pedagógico dos cursos em alinhamento com os objetivos do Mais Médicos, cujo objetivo criar 11,5 mil vagas para graduação em Medicina até 2017.
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Além disso, no dia 4 de agosto, uma comitiva da UFSC esteve na Universidade Federal do Piauí (UFPI) para conhecer os projetos arquitetônico e pedagógico da Medicina do Campus Ministro Reis Velloso, que também foi implantado recentemente. A assessoria da UFSC explica que conhecer projetos recentes reduzirá significantemente o preço e o tempo para a abertura das duas faculdades.
Aulas podem começar já em 2016
A publicação da portaria foi considerada a primeira confirmação, por parte do governo federal, de que os cursos serão realmente criados – mas a data para o início das aulas ainda não foi definido.
Os professores serão contratados via concurso público, que deve ser realizado ainda em 2015, de acordo com o MEC. Já para os estudantes são previstas 60 vagas no campus Araranguá e mais 30 em Curitibanos.
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Em nota enviada à imprensa, o deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) informou que agora a expectativa é que os cursos iniciem já em 2016 – diferente do que o governo havia informado anteriormente, quando a contratação dos professores dentro do Mais Médicos foi empurrada para 2017. A universidade afirma que ainda não há como garantir que as aulas começarão este ano.